domingo, 30 de abril de 2017

Tarantella Calabrese - Classic - U Zu Cicciu d'America


Boa dança para perder peso!!!!

O Calabres tem muito ritmo nos pés, não fica devendo nada aos sambistas Brasileiros!!!

Vamos dançar a Tarantela Calabresa e viva a Itália!!!

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Hélio Ribeiro (radialista)


Esta frase serve como uma luva para os dias atuais aqui neste Brasil!!!

Pelas pesquisas o Lula ganha as eleições de 2018, meu Deus!!!!

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Algo sobre a depressão


                                        Algo sobre a depressão

Andrew Solomon define a depressão como sendo a imperfeição do amor. 


Ou como o sofrimento emocional que se impõe sobre nós contra a nossa vontade.

Reflete esse autor que o amor é o que tranquiliza a mente e a protege de si mesma.

Como Espíritos imortais que somos, trazemos nossa própria bagagem emocional, fruto de experiências passadas, marcadas em nosso inconsciente de maneira mais ou menos traumática.

Resultado disso são as distonias e limitações emocionais que carregamos, muitas sem causas aparentes nesta vida.

Por isso, determinadas situações que deveriam apenas nos trazer um leve desconforto, algum pesar, nos arrastam para a depressão, porque se conectam com as marcas deixadas por experiências frustrantes, vividas anteriormente e ainda vivas em nossa intimidade.

Por desconhecermos nosso passado, e não sabermos o que a vida nos oferecerá no futuro, nenhum de nós pode se dizer livre de uma depressão.

Porém, Andrew Solomon, que chegou a ser vítima de severa depressão, insiste: O amor é a melhor ferramenta para lidar com nossos problemas emocionais.

Assim, de forma preventiva ou mesmo durante o processo depressivo, exercitar o amor será sempre uma terapia efetiva.

Isso porque o amor nos leva a enxergar o outro. 

Para isso é preciso sair de nós mesmos, esquecer, pelo menos, momentaneamente, nossas próprias dificuldades para nos solidarizarmos com a dor e as necessidades alheias.

Funciona como autoterapia para nos entendermos, para nos aceitarmos, para nos curarmos e ainda nos fortalece para enfrentarmos com serenidade as problemáticas emocionais que a vida poderá nos oferecer.

Conta Solomon o caso de Phaly Nuon, vítima de severos abusos durante o regime comunista, no Camboja.

Após vagar fugitiva, por três anos, nas florestas do seu país, ver seu filho de poucos meses morrer à fome em seus braços, ela foi abrigada em um campo de refugiados.

Ali encontrou várias mulheres que, sobreviventes à guerra, não falavam, não se alimentavam, morrendo lentamente de depressão pelo estresse pós-traumático.

Por amor, no intuito de auxiliar a essas pobres mulheres, Phaly Nuon começou a desenvolver sua própria terapia.

Principiou por ensinar a esquecer, envolvendo meditação.

Em um segundo passo, instituiu o trabalho como terapia, dizendo que é necessário aprender a fazer coisas, e se orgulhar delas.

Numa terceira etapa, estabeleceu a necessidade de amar.

A proposta era que as mulheres começassem a cuidar de si mesmas, fazendo as unhas dos pés e das mãos, umas das outras.

Essas pequenas ações aproximam, levam à confiança, à amizade, à intimidade. 

Então, mesmo sem ser percebido, o amor floresce.

E quando isso acontece, tudo muda em nossas vidas.

Esquecer, trabalhar, amar. 

Eis a tríade da proposta.

* * *

Busquemos amar. 

Sirvamo-nos dessa ferramenta preventiva, remédio para nossas almas.

Olhemos em torno. 

Haverá sempre alguém que necessite da nossa palavra, de um conselho, de alguns minutos de companhia, do relato de uma história bela, construtiva, emocionante.

Algo que faça bem à alma.

Serão esses pequenos exercícios de amor, frequentemente alimentados por nossas ações, que ajudarão a curar as feridas que trazemos na alma, algumas desde muito tempo.

Ponhamo-nos em ação.

Com base no cap. 1, do livro
O demônio do meio-dia: uma anatomia da depressão,
de Andrew Solomon, da ed. Companhia das Letras.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

A DISPUTA...



                                                   A disputa

Acontece às vezes. 


Os casais se separam e passam a disputar os filhos como se eles fossem seu patrimônio.

Não se preocupam em lhes perguntar como estão se sentindo, com quem desejariam morar. 

Mesmo porque a resposta certa e fácil deles seria: Com os dois. 

O que causaria para ambos um grande transtorno.

E as decisões são, habitualmente, muito frias. 

São estabelecidos dias para visitas, dias em que os filhos poderão estar com aquele que não ficará com a guarda deles.

E os pequeninos, acostumados a terem mamãe e papai em casa, terão que obedecer a uma escala para amar, dia certo para abraçar, para passear, para gozar da companhia de quem tanto querem.

Em outras circunstâncias, ocorre, também, que pais, normalmente jovens, precisam trabalhar, estudar. 

E o bebê fica com a avó, a tia, alguém da família. 

Por vezes, uma babá de muita confiança.

Ocorre, o que é natural, que no transcorrer do tempo, o bebê vai crescendo e ele se sente seguro e feliz com aquela pessoa que ele vê, toda vez que chora por estar com dor, fome ou precisa ter as fraldas trocadas.

Aquela pessoa é quem com ele brinca, quem lhe ensina as primeiras palavras. 

É quem lhe descobre o primeiro sorriso, o primeiro dentinho.

É quem lhe estende as mãos quando ele cai, ao tentar dar os seus primeiros passos. 

É quem o incentiva a subir os degraus, é quem lhe serve a sopa.

É também esse alguém que ele beija, abraça e ama.

De forma natural vai para a casa dos pais, está com eles pois que eles também lhe dão atenção, nas horas em que não se encontram às voltas com seus afazeres e preocupações.

Mas é lógico que a criança sentirá falta daquele alguém a quem se acostumou, em quem confia.

É nesse momento, quando os pais percebem que não são exclusividade no coração da criança, que, às vezes, tomam atitudes inesperadas.

Resolvem quebrar, de vez, os elos entre seu pequeno e a pessoa que até então cuidava dele. 

E afastam um do outro.

Colocam a criança na escolinha, diminuem de forma repentina os contatos com aquela pessoa: avó, tia ou babá.

Dizem que a criança deve aprender a amar os seus pais. 

E ela ama.

Mas o ciúme, o medo de serem preteridos faz com eles ajam assim.

Esquecem que com isso causarão no seu pequeno lesões, em nível afetivo, de caráter grave. 

Esquecem que o amor não se impõe, não se compra.

O amor se conquista e a conquista é lenta, trabalhosa e incessante.

* * *

O amor, quanto mais se divide, mais se multiplica. 

Não há limites para o amor, nem na sua intensidade, nem nas suas gradações.

Por isso mesmo, seu filho pode e amará você, mãe, você, pai, sem que deixe de amar também a avó, o tio, a tia, a babá.

O amor não deve ser entendido como uma disputa, como algo que pode ser exigido. 

Ele necessita do trabalho lento dos dias, do aconchego constante, das demonstrações de carinho, dos pequenos nadas que fazem a nossa vida tão agradável.

Ame seu filho, mas não o impeça de amar a quem quer que seja. 

Se você fizer isso, estará frustrando nele uma grande capacidade que Deus deu a todos nós: amar sem medidas, sem restrições a tudo e a todos.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Não te entregues


                                                Não te entregues

Os amigos a quem devotaste tuas horas te abandonaram?

Aqueles que elegeste para o convívio mais estreito debandaram, quando a brisa de suspeitas infundadas se levantaram contra ti?

Pessoas a quem confidenciaste questões particulares, jogaram ao vento as informações, permitindo que os que não vibram contigo as usassem para agressões pessoais?

Ouvidos aos quais segredaste tuas mais íntimas dificuldades transportaram a lábios inconsequentes as minúcias das tuas dores?

Recebeste dos comensais da tua vida as mais duras críticas, esquecidos do quanto juntos já investiram na afeição?

Acreditas que estás só, difamado, em abandono?

Não te permitas a hora da invigilância e não te aconchegues nos braços da tristeza.

Não concedas forças ao mal que te deseja fraco e dominado.

Pensa que a borrasca que te alcança tem por escopo maior testar as tuas resistências morais.

Lembra que é nos combates mais difíceis que se forjam os líderes e se formam os heróis.

Foi na solidão dos meses de prisão que a adolescente Joanna d´Arc teceu os fios da coragem, que lhe permitiram enfrentar o julgamento arbitrário e a condenação injusta.

Tem em mente que todas as más circunstâncias, que te envolvem, te permitem avaliar, com absoluta precisão, os verdadeiros amigos.

Aqueles que, mesmo cometas erros, prosseguirão contigo. 


Não para os aplausos da sandice, mas para colaborar no soerguimento moral de que necessitas.

Permanecerão contigo, mesmo que a fortuna te abandone os cofres e os louros do mundo se transportem a outras cabeças.

Lembra, ademais, que, embora o mundo não te faça justiça, o Celeste Amigo sabe das tuas intenções, dos teus acertos e das tentativas de ajustes.

E olha por ti, todos os dias. 

Mesmo naqueles que se apresentem com as nuvens carregadas ou os ares anunciem tormentas e furacões.

O Celeste Amigo confia na tua força e investe na tua vitória.

Recorda-O e evoca-O nas tuas horas mais amargas.

Tudo é passageiro no mundo e os panoramas se modificam, em minutos e até mesmo segundos.

O que agora é, poderá deixar de ser logo mais. 

Quem agora comanda, poderá ser substituído de imediato.

Quem pensa estar de pé, pode se descobrir tombado ao solo.

Não esqueças que o Celeste Amigo está vigilante e providencia, atento, o de que careces.

Pode ser uma lição a mais, um apoio, uma trégua.

Pensa nisso, e não permitas que os raios das estrelas que brilham em teus olhos sejam empanados pelas chuvas torrenciais da tua amargura incontida.

Não apagues do teu semblante a serenidade que informa, aos que passam por ti, que a confiança é o teu escudo e o Divino Amigo segue contigo.

Não concedas vitória aos maus, àqueles que te desejam subjugado e vencido.

Nasceste para crescer, renasceste neste mundo para vencer. 


Sempre.

Serve-te da prece. 

Revigora-te na leitura dos ditos do Senhor e segue em frente, hoje, amanhã e depois. 

Sempre.

terça-feira, 4 de abril de 2017

A última corda...



                                           A última corda

Era uma vez um grande violinista chamado Paganini.

Alguns diziam que ele era muito estranho, outros, que ele era sobrenatural.

As notas mágicas que saíam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de assistir seu espetáculo.

Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo.

A orquestra entrou e foi aplaudida.

O maestro, ovacionado. 


Mas quando surgiu a figura de Paganini, triunfante, o público delirou.

Nicolo Paganini colocou seu violino no ombro, e o que se assistiu em seguida foi indescritível.

Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias, pareciam ter asas e voar com o delicado toque daqueles dedos virtuosos.

De repente, porém, um som estranho interrompe o devaneio da plateia: uma das cordas do violino de Paganini arrebentara.

O maestro parou. 


A orquestra parou.

Mas Paganini não parou.

Olhando para sua partitura ele continuava a tirar sons deliciosos de um violino com problemas.

O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.

Mal o público se acalmou quando, de repente, um outro som perturbador: uma outra corda do violino do virtuose se rompe.

O maestro parou de novo. 


A orquestra parou de novo.

Paganini não parou.

Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou, tirando sons do impossível.

O maestro e a orquestra, impressionados, voltam a tocar.

Mas o público não poderia imaginar o que aconteceria a seguir: todas as pessoas, pasmas, gritaram: Oohhh!

Uma terceira corda do instrumento de Paganini se quebra.

O maestro para. 


A orquestra para.

A respiração do público para.

Mas Paganini... Paganini não para.

Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído.

Paganini atinge a glória.

Seu nome corre através do tempo.

Ele não é apenas um violinista genial, mas o símbolo do ser humano que continua diante do impossível.

* * *

Este é o espírito da perseverança, da criatividade e habilidade perante os obstáculos naturais da vida no mundo.

Lembremos desta história todas as vezes que as cordas de nossos instrumentos se romperem.

Afirmemos no íntimo: Eu sei que posso continuar!

Afirmemos para a alma: Não é qualquer adversidade que irá me derrubar, que irá me fazer desistir!

Perceberemos então, com encanto, que muitas vezes nossas mãos calejadas, obrigadas a retirar sons de uma única corda, estão sendo amparadas por mãos invisíveis de misericórdia.

Nunca estamos sozinhos no concerto da vida na Terra.

À maneira de um público empolgado que incentiva o artista, o invisível nos dá forças, nos alimenta o ânimo, e nos aplaude cada vez que nos superamos.

Continuemos... sem medo, sem hesitação.

Toquemos nossa música da alma para o céu azul ou para as estrelas.

Contando com as quatro cordas de nossa rabeca, ou apenas com uma delas.

Não deixemos de tocar.


DINHEIRO!!!!