Até o momento, o vírus já matou seis pessoas e infectou quase 300, e já chegou à Tailândia, ao Japão e à Coreia do Sul.
Desde 2004 já se comprovava que o consumo indiscriminado de carnes na China causava o surgimento desses super vírus, mas 16 anos depois, pessoas continuam morrendo pelos mesmos motivos.
Vale a pena ler!
"Chineses costumam encarar qualquer coisa que se mova como um alimento à sua disposição.
Eles consideram o animal um mecanismo, um objeto, cuja dor e sofrimento não nos dizem respeito.
Ironicamente, os piores exemplos de maus tratos acontecem na mesma Ásia onde nasceu o budismo – a mais benevolente e avançada religião do mundo no trato com os animais.
Nos tristemente famosos “mercados de vida selvagem” asiáticos há de tudo.
Mamíferos, répteis, insetos, batráquios, tudo vai para gaiolas apertadas e lotadas sem água nem comida.
Qualquer foto desses mercados é um permanente festival de sangue, urina e fezes.
Há mais do que cheiro ruim no ar: existe medo.
E vírus de diferentes espécies novas se combinando uns com os outros.
As imagens mais chocantes registram o que esses mercados destinam aos cães.
Os mesmos cães que aqui viram membros da família, ajudam cegos ou orientam equipes de salvamento.
Lá, cachorros são comida.
E não se deixe enganar: esses mercados chineses não existem para “matar a fome do povo”.
Chineses pobres comem frango e peixe.
Os cães são “iguarias” caras, assim como gatos, escorpiões, cobras, enguias etc.
Eu tive a chance de ver fotos e vídeos desses mercados.
Os cozinheiros acreditam que a adrenalina no sangue dos cães amacia a carne.
Quanto mais sofrimento, mais apetitoso o prato.
Em nome dessa carne macia, a palavra de ordem é torturar os cães até a morte.
Eu já vi a foto de um pastor alemão sendo enforcado na viga de uma cozinha, sendo puxado pelos pés.
Eu já testemunhei um vira-latas com as patas dianteiras amarradas para trás do corpo e desisti de imaginar o tamanho de sua dor.
Assisti ao vídeo de um cão magrinho que foi mergulhado em água fervendo, retirado, teve sua pele inteirinha arrancada e ainda olhava a câmera, tremendo junto à panela onde foi cozido em vida.
A pergunta básica é: nós, humanos, temos direito a isso?
Quem nos deu esse direito?
Temos o direito de jogar uma lagosta viva na água fervente?
Temos o direito de comer um peixe fatiado ainda vivo no seu prato num restaurante japonês?
Temos o direito de prender bezerros em lugares escuros, imobilizados por toda sua curta vida, por um vitelo?
Nosso paladar é tão importante assim na ordem das coisas?
Um sabor diferente em nossas bocas justifica tudo?
A questão ultrapassa a esfera da ética e da civilidade.
A Sars nasce no chão imundo dos mercados chineses.
A doença da vaca louca – permanente ameaça na nossa pátria do churrasco – surgiu quando obrigamos o gado a se canibalizar.
O terrível ebola se espalha com cada homem africano que devora nossos primos biológicos, gorilas e chimpanzés.
Vírus mutantes saltam do sangue de aves para o dos homens sem defesas naturais.
Segundo a revista inglesa The Economist, nada menos que 60% das doenças humanas surgidas nos últimos 20 anos têm origem em outras espécies animais.
Tony McMichael, pesquisador da Universidade Nacional de Austrália, é bastante claro: Vivemos num mundo de micróbios.
Precisamos ser um pouco mais espertos no jeito como manejamos o mundo ao nosso redor.”
Mercados chineses e churrascos africanos parecem fenômenos distantes.
Mas o brasileiro continua dependendo demais de alimentação animal.
Temos uma churrascaria por quarteirão, e numa cidade de 12 milhões de habitantes, como São Paulo, contam-se nos dedos os restaurantes vegetarianos.
E ainda temos um lobby querendo ampliar a oferta de animais nas geladeiras: avestruzes, capivaras, jacarés, tudo criado em cativeiro com carimbo do Ibama.
A cada nova espécie consumida pelo homem, mais uma mistura de vírus – algumas combinações inofensivas, outras não.
Para tentar controlar essas doenças, cometemos mais brutalidade: enterramos milhões de aves vivas, afogamos gatos selvagens em piscinas de desinfetante.
Provocamos o desastre e massacramos as vítimas.
Temos um caminho inteligente: racionalizar, humanizar e diminuir cada vez mais o consumo de animais.
Ou podemos continuar o banho de sangue.
Aí, todos nós pagaremos o preço.
Quando uma borboleta bate as asas na Europa, pode iniciar um furacão no oceano Pacífico.
A Sars começou em mercados chineses e chegou ao Canadá.
A gripe aviária já se espalhou por diversos países asiáticos e ameaça lugares distantes como o Paquistão e a Itália.
Num mundo de vôos diretos, os gritos desesperados de um cachorro chinês podem chegar um dia ao Brasil por meio de alguma nova e tenebrosa sigla.
Precisamos ser um pouco mais espertos no jeito como manejamos o mundo ao nosso redor.”
Mercados chineses e churrascos africanos parecem fenômenos distantes.
Mas o brasileiro continua dependendo demais de alimentação animal.
Temos uma churrascaria por quarteirão, e numa cidade de 12 milhões de habitantes, como São Paulo, contam-se nos dedos os restaurantes vegetarianos.
E ainda temos um lobby querendo ampliar a oferta de animais nas geladeiras: avestruzes, capivaras, jacarés, tudo criado em cativeiro com carimbo do Ibama.
A cada nova espécie consumida pelo homem, mais uma mistura de vírus – algumas combinações inofensivas, outras não.
Para tentar controlar essas doenças, cometemos mais brutalidade: enterramos milhões de aves vivas, afogamos gatos selvagens em piscinas de desinfetante.
Provocamos o desastre e massacramos as vítimas.
Temos um caminho inteligente: racionalizar, humanizar e diminuir cada vez mais o consumo de animais.
Ou podemos continuar o banho de sangue.
Aí, todos nós pagaremos o preço.
Quando uma borboleta bate as asas na Europa, pode iniciar um furacão no oceano Pacífico.
A Sars começou em mercados chineses e chegou ao Canadá.
A gripe aviária já se espalhou por diversos países asiáticos e ameaça lugares distantes como o Paquistão e a Itália.
Num mundo de vôos diretos, os gritos desesperados de um cachorro chinês podem chegar um dia ao Brasil por meio de alguma nova e tenebrosa sigla.