Seja esse Deus chamado de Alá, Jeová, Eloin, Força Superior, ou simplesmente Deus, você acredita?
Provavelmente você respondeu sim.
Afinal, não há registros de povos onde a crença em Deus não fizesse parte de sua cultura.
Cremos em Deus e no Seu amor, bondade e sabedoria infinitas.
Cremos na Sua justiça que vela por tudo e por todos.
Cremos seja Ele Pai, a cuidar de cada um de nós, Seus filhos.
Tudo isso é Deus para nós.
Agora, você já se perguntou o que espera Deus de nós nessa vida?
O que o Pai deseja de Seus filhos, quando nos envia para a matrícula nesta escola chamada Terra?
Quais as Suas expectativas?
Ao ser indagado qual o maior mandamento, qual a maior Lei de Deus a ser seguida, Jesus nos explica que é a lei de amor.
Amar a Deus sobre todas as coisas, e amar-se para conseguir amar ao próximo como a si mesmo.
E para conseguir vivenciar as Leis de Deus, cada um de nós busca um caminho, um que considera especial para si, um roteiro que consiga explicar melhor Deus e Suas leis, a fim de viver de maneira mais feliz e tranquila.
Esse caminho que escolhemos é a nossa religião.
Como cada um de nós possui diferentes valores na alma, um nível de consciência próprio, uma maturidade emocional específica, é natural que cada um de nós escolha uma forma de ver Deus e entender Suas leis de uma maneira particular.
Por isso a diversidade de religiões, pois vemos a mesma coisa, as Leis de Deus, sob aspectos diferentes.
Porém, mesmo diferentes em suas sínteses, toda doutrina que promova o bem, que leve o homem ao bem, é digna de respeito.
Afinal, a religião em si não é um fim, mas é um meio para chegarmos até Deus.
O objetivo maior não é viver a religião, mas caminhar através dela para chegar a Deus.
E você já percebeu que nem todo mundo precisa da religião para chegar a Deus, para desenvolver sua religiosidade?
Existem inúmeras pessoas que não professam nenhuma religião e, no entanto, têm uma conduta e valores de alto conceito moral.
Elas vivem Deus, sem precisar caminhar por uma religião.
Outros, no entanto, abraçando essa ou aquela religião, carregam na alma pouca religiosidade.
Dizem-se partidários desse ou daquele segmento religioso, mas vivenciam quase nada do que sua religião propõe.
Será isso que Deus espera de nós?
A religião, de forma alguma, serve para nos fazermos pessoas hipócritas.
Muito menos para ser o ópio do povo, como asseverou certa vez um pensador.
A religião deve ser o religar de cada um de nós com Deus.
Ela vai construindo, em nossa intimidade, a presença de Deus, nos apontando o melhor caminho para dias futuros mais felizes.
Se a nossa religião nos oferece um bom direcionamento para sermos pessoas de bem, aproveitemos a chance.
No entanto, de forma alguma nos iludamos que a nossa religião é a melhor por si só.
Ela será a melhor dependendo do que fizermos dela e com ela em nosso dia a dia.