terça-feira, 26 de abril de 2011



ENTRE O EGO E A ALMA
- Silvia Schmidt -
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Enquanto pensarmos que a morte é o que mais separa as pessoas,
o EGO, desde sempre, vem fazendo esse "serviço" muito mais do que ela.
Não há nada que vença o EGO em termos de separações!
E como ele age?
- No casamento e nas relações amorosas da "incompatibilidade de gênios",
homens e mulheres se separam, sem darem chance à flexibilidade que faria
com que ambos - de comum acordo - cedessem um pouco.
Não! Para o EGO não tem acordo quando se trata de ceder.
Seria "rebaixar-se". Ele só entende assim.
- Nas amizades:
Uma atitude ou uma palavra mal colocada são, muitas vezes,
suficientes para que amigos se separem, deixando cair no esquecimento
as tantas coisas boas que fizeram brotar uma tão valiosa amizade.
Não! O EGO não admite erros nem pedidos de perdão!
Seria abrir mão da punição! Ele só entende assim.
- Nas famílias:
tantos pais, irmãos e filhos se separam, só pela necessidade de impor suas
vontades, "de ver quem manda aqui", quem ganha a condição de dono da
última palavra. Na maioria dos casos, numa reunião familiar, e com um pouco
de humildade todos saberiam até onde ir e quando parar.
- Nas carreiras:
pessoas escolhem seguir a mesma carreira ou carreiras diferentes, e muitas
dessas pessoas gastam a melhor parte de sua vida competindo, vigiando,
farejando os passos das outras, dada a precisão de ser "a melhor".
A consciência de que " o sol nasce para todos" faria isso parar.
Não! O EGO quer ganhar sempre, custe o que custar.
Aceitar vitórias alheias seria fracassar! Ele só entende assim.

Em toda situação conflitiva que determina separações o EGO se faz
presente e quer ganhar.
É nos carros, em brincadeiras desnecessárias; é no trabalho, em críticas
contra colegas; é nas escolas, em exibições de notas; é nas guerras,
onde ganhar é questão de vida ou morte; e na vizinhança, em encrencas
vulgares, e assim por diante...Infinitamente...
Pense em algo similar, não citado aqui, e você notará que nele também
está a ditadura do EGO.
Basta que o caso lembrado seja capaz de separar pessoas.
NÃO!
Não é a morte o que mais promove apartações!
É O EGO, O FILHO PREDILETO DO ORGULHO.
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Sua ALMA e seu EGO ocupam o mesmo castelo.
Deixe que sua ALMA seja a rainha vitalícia do lugar.
Ela é aquela parte sua que deseja PAZ e RECONCILIAÇÕES.
O EGO é o mal dentro de você.
Dê-lhe um "cala a boca" bem dado.
Assim - e só assim - a VIDA lhe abrirá as portas da
verdadeira e perene FELICIDADE.


segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A melhor idade do amor.


A melhor idade do AMOR.

A melhor idade do amor.


Sábado, dez horas e vinte e um minutos da manhã.

Chuva insistente de outono.

Um casal adentra uma panificadora para tomar café.

Dois cafés com leite e três pães de queijo, por favor.

Ela parece um pouco agitada. Não tira os olhos dele.

Ele parece tranquilo, dessas pessoas que já conseguem viver num tempo um pouco mais lento do que o do relógio.

A diferença de idade é gritante. Não mais de quarenta, ela.

Próximo aos oitenta, ele.

Ele olha para fora pela janela entreaberta.

Ela sorri, carinhosa.

Todos os seus filhos nasceram aqui nesta cidade?

Ele pensa um pouco... - Sim, todas elas... Três filhas.

E você? Onde nasceu? - Volta a inquirir a mulher.

Eu não sou daqui. Nasci no interior... Longe da cidade.

E o que você lembra de lá?

Ah... Muitas coisas... - Responde ele, com leve sorriso.

Então, silencia.

Parece fazer algum esforço para recordar de algo especial, mas logo desiste.

Volta a olhar para fora, procurando a chuva fina.

Sabe... Acho que tive uma vida feliz...

Ela permanece interessada.

Um interesse de primeiro encontro.

Observa os cabelos brancos dele, a tez um pouco castigada, os olhos azuis.

Respira fundo.

Alguém poderia dizer que é o respirar de quem está apaixonado.

Você só casou uma vez?

- Pergunta ela, com certo embaraço na voz.

Sim. Tereza. Mãe de minhas meninas. Que Deus a tenha.

Ela fica um pouco emocionada e constrangida, repentinamente.

Esboça um sorriso para disfarçar.

Olha para a mesa. Ainda resta um pão.

Pode comer. Já estou satisfeita.

Almoçamos juntos amanhã?

- Pergunta ele, ansioso por ouvir um sim.

Sim... Claro que sim. É dia de almoçarmos juntos.

Você sabe que gosto muito de estar com você, de ouvir suas histórias...

Estou um pouco esquecido hoje, eu acho. Contei pouco...

Não tem problema. - Diz ela, carinhosa.

- Tem dias que a gente está com a memória mais fraca mesmo.

Doutor Maurício disse que é importante ficar puxando as coisas da memória sempre.

Ele diz que é como um exercício físico que fazemos para não "enferrujar".

- Conclui ele.

É verdade... - Ela suspira. - Precisamos cuidar da memória...

Novamente um longo silêncio entre os dois.

Ele volta a vislumbrar o exterior, contemplativo.

Ela nota seu rosto em detalhes, ternamente.

Fecha os olhos, por um instante, como se fizesse uma breve oração, uma rogativa sincera a uma Força Maior.

Volta a abri-los, vagarosamente, e então pergunta:

Pai... Pai... Posso pedir a conta?

Ele acena positivamente. A conta chega.

Ela se levanta primeiro, vai em direção a ele, envolve-o num abraço e o ajuda a levantar.

Aquela era a rotina de todo sábado, às dez horas e vinte e um minutos da manhã, nos últimos dez meses.

* * *

Foram nossos genitores que nos proporcionaram um corpo, abençoado instrumento de trabalho para o nosso progresso, bem como um lar.

Pensando em tudo isso, louve aos seus pais.

Cuide deles, agora quando estão velhos, alquebrados, frágeis ou doentes.

Faça o possível para não os atirar nos tristes quartinhos dos fundos da casa, aonde ninguém vai.

Não se furte à alegria de apresentá-los aos seus amigos e às suas visitas;

Ouça o que eles tenham a dizer.

Quando estejam em condições para isso, leve-os para as refeições à mesa com você.

Retribua, assim, uma parcela pequena do muito recebido por seus genitores anos atrás.


Texto: momento.com.br

domingo, 9 de janeiro de 2011

INSATISFAÇÕES...a doença do SÉCULO.




"Nada é bastante para quem considera pouco o que é suficiente."

Confúcio (Kung-Fu-Tse)
122 pares de sapatos e ela não encontrava um que servisse para aquela festa.
20 ternos e ele estava achando todos um lixo.
Geladeira cheia e o menino batia a porta por não encontrar uma coisa gostosa.
Calmante forte, com tarja preta e receita, mas eles não conseguiam dormir.
Carro do ano na garagem, mas não sabiam para onde ir.
Casa de luxo na praia, mas estava fechada havia muitos meses...
Celular último tipo.........
DVD, Karaokê, Notebook, Câmera digital, Vídeo Game In Box, jogos de última geração, e muita, muita insatisfação.
Estamos nos armando de tudo o que é tipo de tranqueira material para suprir o vazio que nada preenche.
Vamos ao supermercado esperando encontrar felicidade nas prateleiras, mas voltamos frustrados, com o carro cheio e a alma vazia.
Nunca o homem teve tanto acesso a Deus e nunca ficou tão distante como agora, tantos templos, tantas religiões, tantas definições e ideologias, e mesmo assim, o homem se afasta cada vez mais do seu Criador.
Por isso a carência afetiva, as doenças nervosas, a violência que se espalha, o consumismo que gera as diferenças sociais tão brutais.
E nada sacia o homem, quanto mais ele acumula, quanto mais possui, mais vazio vai se tornando.
Aproveite seu dia, busque encontrar Deus pelo caminho, na pessoa que sentou-se ao seu lado no ônibus, no vizinho que você não cumprimenta já faz tempo, no animal abandonado e que você quase atropela, na árvore que seca bem em frente á sua casa, no cidadão deitado no banco da praça , no filho que se embriaga e você nem vê, na filha que sofre a desilusão do primeiro amor e você não sabe.
Quantos gritam onde está Deus?
Cegos pelo orgulho que não permite ver que Ele nunca se ausentou,
sempre esteve na sua vida, no seu dia, na sua família,
mas nunca foi chamado, a não ser nas desgraças e nos momentos de dor e sofrimento.
Você quer saber onde está Deus?
Olhe para a sua vida, como você trata os seus, olhe para a sua casa, reveja suas atitudes diárias.
Os atos falam mais do que as palavras e tudo o que fazemos, são às verdadeiras orações que levamos até Ele.
Por isso, antes de fazer sua oração repetida, velha e cansada da mesma ladainha, coloque um "fogo novo" na sua vida:
convide Deus para participar de todos os seus momentos, e assim, você será preenchido, saciado, envolvido pelo amor que nunca acaba, pela água que sacia a tua sede, e então, mesmo com muito pouco, serás plenamente feliz, porque Ele veio para que todos tenham vida, e tenham vida com abundância.
Paulo Roberto Gaefke

sábado, 1 de janeiro de 2011

Como nosso cérebro é ENGANADO.


Saiba como o nosso cérebro é enganado.




A gente se acostuma

Já sabemos que nos acostumamos a tudo e que conseguimos ser felizes mesmo depois de uma tragédia.

Qualquer livro de autoajuda barata diz isso.

Mas o que explica o fato de os ganhadores da loteria não estarem muito acima, em termos de contentamento, do que os que foram obrigados a andar de cadeira de rodas?

"A adaptação é uma propriedade dos neurônios."

"As células nervosas respondem vigorosamente a um novo estímulo, mas gradualmente se habituam a ele", diz o professor de psicologia da Universidade de Virgínia, Jonathan Haidt, em seu livro Uma Vida que Vale a Pena (Campus).

O outro lado dessa acomodação é o fenômeno que com o passar do tempo nos faz deixar de ver graça até em coisas boas.

Por isso podemos ficar habituados a dirigir um carro de luxo ou a comer caviar diariamente no jantar, por exemplo.

É a chamada adaptação hedônica, sobre a qual os cientistas da felicidade vêm se debruçando recentemente.

O conceito explica o fato de que nossa alegria com novas conquistas, ainda que muito aguardadas, nunca dure tanto quanto prevemos.

É o que faz com que as botas caríssimas compradas pela estudante Mayara signifiquem um prazer passageiro e sejam esquecidas em pouco tempo.

O truque para postergar essa adaptação seria apostar em experiências em vez de bens materiais.

Uma geladeira é sempre uma geladeira, já um jantar, ainda que no mesmo restaurante, é sempre diferente.

A adaptação hedônica está ligada diretamente à quantidade de dinheiro em sua carteira.


Se uma pessoa sabe que tem o suficiente para pagar por qualquer tipo de prazer, obterá menos satisfação com ele.

"O que é garantido não tem a mesma graça para nosso cérebro quanto o que precisa ser conquistado", afirma a neurocientista carioca Suzana Herculano-Houzel, autora do livro Fique Bem com seu Cérebro - Guia Prático para o Bem-Estar em 15 Passos (Sextante).

"Foi descoberto que o pico máximo de prazer em nossa mente ocorre ao planejarmos algo que tem 50% de chance de dar certo", diz. 

"Quando temos 100% de certeza, a liberação dos neurotransmissores da felicidade é menor."

Caso vc se interesse em saber sobre a FELICIDADE verdadeira, copie e cole na barra de seu navegador o link abaixo.
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT166348-17773,00.html

PS: Só é realmente seu, o que foi conseguido com seu esforço e seu TRABALHO!!!
                                          Ronaldo Perrotta

DINHEIRO!!!!