sábado, 11 de agosto de 2012




Diagnóstico de depressão

Drauzio Varella
Depressão é a tristeza quando não acaba mais. É uma doença que ataca tão subrepticiamente, que a maioria dos que sofrem dela nem percebem que estão doentes. De cada dez pessoas que procuram o médico, pelo menos uma preenche os requisitos para o diagnóstico de depressão.
Do início insidioso, a depressão evolui continuamente para quadros que variam de intensidade e duração. Nos casos mais simples, a pessoa pode curar-se por conta própria em duas a quatro semanas. Passado esse período sem haver melhora, os especialistas recomendam atenção e tratamento, porque a depressão prolongada pode levar a suicídio e mortes por causas naturais.
Para ajudá-lo a identificar os sintomas da depressão acompanhe o algoritmo abaixo, retirado da quarta edição do “Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-IV):
1) Durante o último mês, você esteve frequentemente chateado por se sentir deprimido e desesperançado?2)Durante o último mês você esteve frequentemente chateado por sentir falta de interesse nas atividades?
 Sim  Não Sim  Não
Se a resposta foi não a ambas as perguntas, é pouco provável que você tenha depressão. Mas, se uma das respostas foi sim, esteja atento a outros sintomas da doença.
O diagnóstico de depressão requer a presença de cinco ou mais dos seguintes sintomas que incluam obrigatoriamente espírito deprimido ou anedônia, durante pelo menos duas semanas, provocando distúrbios e prejuízos na área social, familiar, ocupacional e outros campos da atividade diária.
1) Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias;
2) Anedônia: interesse ou prazer diminuído para realizar a maioria das atividades;
3) Alteração de peso: perda ou ganho de peso não intencional;
4) Distúrbio de sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
5) Problemas psicomotores: agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias;
6) Falta de energia: fadiga ou perda de energia, diariamente;
7) Culpa excessiva: sentimento permanente de culpa e inutilidade;
8) Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar ou concentrar-se;
9) Idéias suicidas: pensamentos recorrentes de suicídio ou morte.
De acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo pode ser classificado em três grupos:
1) Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;
2) Distimia: 3 ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido, durante dois anos, no mínimo;
3) Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedônia.

sábado, 28 de julho de 2012

O óbvio.



                 O óbvio
Certa vez, um amigo abordou o médium Chico Xavier e lhe perguntou:
Chico, na sua opinião, qual é o homem mais rico?

Para mim, 
respondeu ele, o homem mais rico é o que tenha menos necessidades.


Arriscando nova pergunta, o companheiro quis saber:

E o homem mais justo e sábio?

Com o fraterno sorriso de sempre, ele voltou a responder
:
O homem mais justo e sábio é o que cumpre com o dever.

Mas– voltou a insistir o homem, certamente querendo uma resposta ou revelação diferente – 
o que você está me dizendo é o óbvio!

Sem parar o que estava fazendo e
, com a espontaneidade de sempre, Chico terminou dizendo:
Meu filho, tudo que está no Evangelho é o óbvio!

Não existem segredos nem mistérios para a salvação da alma.

Nada mais óbvio que a verdade!


O nosso problema é justamente este: queremos alcançar o céu, vivendo fora do óbvio na Terra!


*   *   *


A palavra 
óbvio vem do latim obvius e significa tudo aquilo que é evidente, à vista, lugar-comum.

Ela é formada de 
ob, que representa à frente; e de via, que significacaminho.

Assim, ela indica aquilo que está à nossa frente, sem ser segredo ou estar escondido, o que salta à vista.


O querido médium da paz, na sua humildade de sempre, mostrou excelsa sabedoria ao apontar uma característica humana dos dias atuais: a de complicar o que é extremamente simples.


Assim criamos fórmulas, palavras mágicas, receitas e esquemas mil, para entender o que sempre esteve tão claro nas palavras do
Evangelho.


Por vezes
, parece que a fuga do óbvio é fuga da responsabilidade.

Responsabilidade de quem já sabe o que deve fazer, de quem já tem o conhecimento, mas deixa a ação, a mudança, a renovação sempre para amanhã.


P
or que relutamos tanto em entender o óbvio?

Será entendimento o que falta?

Acreditamos que não.

Nossa geração já tem entendimento e inteligência suficientes.


O que falta é o movimento interior da mudança, de deixar as paixões negativas para trás.


Viver de acordo com as lições de um mestre, como Jesus, não é ser fanático religioso, extremista e cego.

Não, de forma alguma.

O verdadeiro cristão é discreto, porém atuante e firme nas ações.


Não enxerguemos Jesus como um santo, inatingível, que serve apenas para ser adorado.

Já passamos desse tempo.


Hoje é tempo de vê-lo como um exemplo, um referencial, num mundo onde as referências são tão pueris.


A lição do Evangelho é o óbvio.

O óbvio tão necessário para acalmar nossas almas angustiadas com as incertezas do mundo
.

É via segura à nossa frente, conduzindo à tão sonhada felicidade.



                                                                                                 www.momento.com.br

sábado, 21 de julho de 2012

John Lennon



"Quando eu tinha 5 anos, minha mãe me disse que a Felicidade era a chave para a VIDA.
Quando eu fui para a escola, me perguntaram o que eu queria ser quando crescesse.
Eu escrevi "FELIZ".
Eles me disseram que eu não tinha entendido a pergunta... e eu lhes disse que eles não entendiam a VIDA."


( John Lennon )

segunda-feira, 16 de julho de 2012

X Factor Australia - Emmanuel Kelly (LEGENDADO PT)

Pois é, enquanto o mundo prega o poder do dinheiro, que a felicidade está nas coisas materiais e etc...!

Vem este exemplo e nos prova tudo ao contrario!

A felicidade está no AMOR entre as pessoas!

domingo, 27 de maio de 2012

Companhia perturbadora.





                           COMPANHIA PERTURBADORA

Nem sempre estamos bem acompanhados, e uma dessas companhias perturbadoras é a que nos faz infelizes ao perceber a felicidade do outro.


A inveja não está na simples constatação do triunfo alheio. 

Ela se apresenta quando essa constatação nos faz mal, produz em nós sentimentos negativos de revolta, de indignação.

Essa filha do orgulho instala-se em nossa alma e nos leva aos precipícios morais do ódio sem razão.

Muito mais fácil do que buscar nossa felicidade, nossas próprias conquistas é criticar, questionar, destruir a dos outros.

A inveja é preguiça moral, é acomodação do Espírito que ainda não está desperto e disposto a empreender a necessária luta pelo crescimento.

Ao invés de se empenhar na autovalorização, o paciente da inveja lamenta o triunfo alheio e não luta pelo seu

Apela, muitas vezes, para a intriga e a maledicência, fica no aguardo do insucesso do suposto adversário, perseguindo-o, buscando satisfazer seu prazer mórbido.

Egocêntrico, não saiu da infância psicológica e pretende ser o único centro da atenção, credor de todos os cultos e referências.

Insidiosa, a inveja é resultado da indisciplina mental e moral, que não considera a vida como patrimônio divino para todos.

Trabalha, por inveja, para competir, sobressair, destacar-se. 

Não tem ideal, nem respeito pelas pessoas e pelas suas árduas conquistas.

Esse sentir doentio descarrega correntes mentais prejudiciais dirigidas às suas vítimas, que somente as alcançam se estiverem em sintonia. 

Porém, os danos ocorrem em quem gera esse sentir, perturbando-lhe a atividade, o comportamento.

Assim, o invejoso sempre sairá perdendo. 

Não apenas não resolverá seu problema - se é que ele existe - como sempre aumentará sua frustração, sua infelicidade.

*   *   *

A terapia para a inveja consiste, inicialmente, na cuidadosa reflexão do eu profundo em torno da sua destinação grandiosa, no futuro.

Consiste em avaliar os recursos de que dispõe e considerar que a sua realidade é única, individual, não podendo ser medida nem comparada com outras em razão do processo da evolução de cada um.

O cultivo da alegria, pelo que é e dos recursos para alcançar novos patamares, enseja o despertar do amor a si mesmo, ao próximo e a Deus.

Esse despertar facultará à criatura a perfeita compreensão dos mecanismos da vida e as diferenças entre as pessoas, formando um todo holístico na grande unidade.

*   *   *

Fazei vossa felicidade e vosso verdadeiro tesouro sobre a Terra em obras de caridade e desubmissão, as únicas que devem contribuir para serdes admitidos no seio de Deus.

Essas obras do bem farão vossa alegria e vossa felicidade eternas.

A inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do nosso globo.
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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Caminhos do DESAMOR.





                            Caminhos do desamor 


Dia desses passamos por uma rua e nos chamou a atenção um grande muro, à frente de uma casa.

Com todo capricho, o muro estava pintado com uma cor clara e, pequenos canteiros, com flores miúdas, haviam sido colocados à beira da calçada.


Um primor!

Infelizmente, bem no meio do muro, havia sido escrito em letras pretas, tortas, grotescas, destoando totalmente da beleza e bom gosto do dono da casa: 
Jesus te ama!


A mensagem é positiva, no entanto, pichar propriedade alheia mostra, em primeira mão, que Jesus ama a todos, com certeza, mas nós ainda não aprendemos a amar nosso irmão.


Não respeitar a propriedade alheia, não preservar o que outro gastou em economias, em trabalho, em esforço, para conseguir é falta total de amor.


E se proclamamos que Jesus nos ama, devemos recordar que Ele nos recomendou que nos devíamos amar uns aos outros como Ele nos amou.


Ele, portanto, prescreveu a forma de amar que deveríamos seguir.

Precisamos aprender a seguir-Lhe o exemplo.


E oportunidades para isso não faltam.

Dizemo-nos um país religioso, no entanto, como escreveu João Ubaldo Ribeiro, em uma de suas crônicas, nossas empresas são verdadeiras papelarias.


Nós empregados, que ganhamos nosso salário mensal, levamos para casa todos os dias papel, clipes, lápis, canetas, tudo de que precisa nosso filho para fazer o trabalho da escola.


Ou para nós mesmos utilizarmos.

Quanta desonestidade em nosso proceder.

Nem nos lembramos que, com tais ações, não estamos obedecendo ao sétimo mandamento do Decálogo.


E nosso desamor ao próximo continua.

Basta olharmos para nosso planeta.

Aplaudimos os discursos dos que nos conclamam ao mundo sustentável, à reciclagem do lixo, à coleta seletiva e tudo o mais.


Comparecemos a caminhadas que objetivam conscientizar a todos a respeito da correta postura ecológica.

Contudo, muitos de nós vamos deixando pelo caminho as marcas da nossa passagem: copos e garrafas descartáveis, papéis de bala, etc.


E não estaremos amando nosso próximo enquanto nos ônibus as pessoas idosas, gestantes, com crianças ao colo estiverem em pé e nós fingirmos dormir para não lhes dar o lugar.


Nem mesmo quando alardeamos que temos TV a cabo em casa, mas nada pagamos por ela, porque puxamos o cabo da casa do vizinho.


Enquanto não houver o mínimo respeito pela propriedade do outro, pelos bens públicos, ainda estaremos estacionados no desamor.


Enquanto acreditarmos que o bom mesmo é ser esperto e passar o outro para trás e ainda nos vangloriarmos do feito, não estaremos no caminho do amor.


Enquanto ensinarmos, por nossos atos, às gerações futuras que o bom é ficar rico, da noite para o dia, não importando os métodos; que o bom é sempre levar vantagem em tudo, ainda estacionamos no desamor.


Pensemos nisso: quem ama serve ao semelhante, ajuda a planta e socorre o animal.


Quem ama, preserva o mundo em que vive e que o seu irmão também vive.


Todos desejamos um mundo melhor, mais justo, sadio e agradável.
 


Lembremos que tudo depende de nós, de cada um de nós.
 


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Oração do Pai João da Caridade