segunda-feira, 18 de abril de 2016

VÍRUS DA HOSTILIDADE




 Vírus da hostilidade

Pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, descobriram que quando alguém é alvo de um comportamento rude, ou apenas testemunha algo do tipo, uma espécie de vírus da hostilidade se instala e vai se espalhando entre as pessoas.

Segundo os estudiosos, mesmo sem querer, acabamos passando esse comportamento adiante. 


Essas pessoas assim contaminadas, por sua vez, sucessivamente, vão aumentando a onda de grosseria entre os outros seres humanos.

Em um dos estudos, um grupo de voluntários presenciou uma autoridade esbravejar com alguém que chegou atrasado, enquanto outro grupo viu de perto uma cena com uma atitude mais polida por parte da chefia.

Depois disso, ambas as equipes tiveram que identificar, rapidamente, sequências de letras em um texto.

Os resultados finais do teste mostraram que as pessoas expostas à atitude grosseira encontraram mais rapidamente palavras de conotação rude no texto.

No segundo trabalho científico, um grupo de participantes viu um vídeo que mostrava interações ríspidas entre colegas de trabalho, enquanto outros voluntários assistiram cenas de relações harmoniosas no escritório.

Em seguida, tiveram que responder e-mails para alguns clientes, que enviaram mensagens de forma muito rude, moderada ou normal.

Segundo os pesquisadores, os voluntários que assistiram ao vídeo grosseiro foram mais suscetíveis a interpretar os e-mails normais e moderados como agressivos, e responderam de modo semelhante.

Isso tudo demonstra como somos frágeis, como nosso sistema imunológico moral, poderíamos assim dizer, ainda está com defesas muito baixas.

Como nos proteger disso, então?

Não podemos fazer nada em relação à rudeza dos outros, ao mal que está lá fora e que nos bate à porta diariamente. 

O vírus da hostilidade está no ar.

Porém, como nos protegemos dos tantos vírus com os quais convivemos em nosso dia a dia, ameaçando nosso organismo?

Dependerá de nossas defesas, de nosso sistema imunológico.

No caso em questão, isso estará em escolher se vamos nos deixar ou não ser contagiados pela hostilidade, pela violência, pela crueldade. 

Ou se permaneceremos imunes ao mal, não permitindo que ele se instale e se alastre.

Será de grande nobreza o gesto de dizer, quando formos vítimas de alguma agressão: o mal termina aqui e não permitir que ele siga em frente, nem retorne a quem nos ofendeu, nem levar adiante ao mundo, descontando nos outros.

Em muitos casos não temos como evitar de nos ferirmos, de passar alguns dias de cama, por causa de algumas dessas viroses de hostilidade. 

Mas já temos condições de não mais transmitir a doença aos outros.

Transformemos nosso período de cama em momentos importantes de reflexão, de viagem interior e de tratamento para o ódio, para que quando voltemos às atividades normais, possamos ser transmissores de saúde.

Cada um de nós pode propagar o bem, inundando o mundo com boas ações, boas palavras e bons pensamentos.

Somente assim teremos, neste mundo, mais bem do que mal, mais gentileza do que hostilidade, mais saúde do que doença.

PS: Pergunto: Porque será que estamos vivendo esse clima de ódio neste Brasil????

Ronaldo Perrotta

www.momento.com.br

Com base em reportagem do site
www.sonoticiaboa.com.br

domingo, 10 de abril de 2016

PARA AQUELES QUE DEFENDEM AS DROGAS!!!!!!



E não é só as DROGAS ilegais, DROGAS legais também VICIAM e degradam a saúde e a VIDA do Ser Humano, por exemplo o Cigarro e o Álcool!!!!

quinta-feira, 31 de março de 2016

Reunião inevitável!!!!!!!!!!!!!



  Reunião inevitável

Tudo se repetia anualmente. 


O velho pai desejava passar o Natal com seus filhos e netos. 

Mandava os convites, tecia planos, fazia compras para a ceia em família.

Ano após ano, ele ficava imaginando como estariam os rostos dos filhos. 

Teriam envelhecido? 

Estariam iniciando o processo de embranquecimento dos cabelos?

E os netos? 

Quantos eram mesmo? 

Alguns, ele nem conhecia pessoalmente, ainda.

Mas, ano após ano, nos dias próximos ao Natal, começavam a chegar os e-mails ou mensagens rápidas no celular. 

Lacônicas sempre.

Os filhos tinham compromissos que não lhes permitiam viajar. 

Pediam desculpas, prometiam ir tão logo pudessem, mas agora, não seria possível.

E, o velho pai passava o Natal sozinho. 

Fazia a ceia, orava. 

Depois, punha-se a rememorar lembranças.

Bons tempos da família reunida, das crianças bulhentas, dos presentes embaixo da árvore, das preces feitas em conjunto, na Noite Santa.

Então, de repente, o convite do pai não chegou. 

Foi um alívio para os filhos. 

Afinal, não precisariam inventar desculpas ou perder tempo enviando mensagens para escusarem a ausência.

Afinal, eles estavam muito ocupados com suas carreiras, seus próprios filhos, suas finanças, seus negócios inadiáveis.

Contudo, bem próximo ao Natal, um aviso trágico surpreendeu a todos: o velho morrera.

Eles largaram tudo. 

Arrumaram malas, compraram passagens, levaram os filhos e se encontraram, para o velório, às portas da casa paterna.

Lágrimas estavam em todos os rostos. 

Arrependimento pelas tantas escusas, pelos adiamentos de uma visita, por não terem estado com ele há tanto tempo.
Abraçados, lacrimosos, entraram na casa. 

Na sala, no entanto, a mesa estava posta. 

Rica, com detalhes caprichosos.

Filhos e netos não entenderam o que estava acontecendo. 

E, enquanto se indagavam, uns aos outros, surpresos, surgiu o velho pai, sorridente, por detrás de uma cortina.

De que outra forma eu poderia juntar todos vocês aqui? 

Perguntou.

Houve muitos abraços e os netos mais novos conheceram o avô.

Lágrimas de alegria umedeceram todas as faces.

Finalmente, a família se reuniu em torno da mesa, ruidosa, confraternizando. 

Os menores fizeram algazarra, os maiores disputaram essa ou aquela iguaria. 

Uma verdadeira festa.

* * *

Não esperemos até que seja tarde demais para ver e rever os nossos amores.

Quando eles se forem para o Além, desejaremos ouvir sua voz uma vez mais e poder abraçá-los.

Aproveitemos suas presenças enquanto estão conosco. 

Sejamos bons para as pessoas que amamos enquanto estamos a caminho com elas.

Não posterguemos a visita, o abraço, os beijos, o afago.

Não economizemos palavras de amor, de carinho. 

Sobretudo para os que já multiplicaram anos de experiências em suas vidas.

Nossos pais e avós, que tanto nos ofertaram, aguardam nossa ternura.

Uma instituição britânica informou que existem milhões de idosos que chegam a ficar até um mês sem conversar com outra pessoa.

E, no entanto, a grande maioria tem filhos e netos. 

Pensemos nisso.

Lembremos que quando morrerem, deixarão um grande vazio em nossas vidas. 

E, então, arranjaremos horas para diligenciar providências, comparecer ao velório, enterro ou cremação.

Horas, talvez dias... 

Por que não agora enquanto os podemos abraçar?

Texto: www.momento.com.br



sexta-feira, 25 de março de 2016

MUDANÇA!!!



As mudanças que vamos enfrentar neste nosso Brasil, vai ser dura e difícil, mas para que possamos ver a Luz no fim do Túnel, temos que enfrenta-la!!!!

Ronaldo Perrotta

quarta-feira, 23 de março de 2016

TELHA DE VIDRO




                                 Telha de vidro

Nem sempre a vida segue o curso que se deseja, que se espera.

Assim foi com Rachel.

Depois da morte de seus pais, ela, ainda bem moça, deixou a cidade em que nascera para morar na fazenda, com os tios que mal conhecia.

Moraria na casa que havia sido construída por seu bisavô, há muito tempo.

Era uma casa muito antiga e a maior parte dos móveis eram peças pesadas e escuras que ali estavam há mais tempo do que as pessoas saberiam dizer.

Seus tios eram pessoas simples, acostumados com a vida que sempre viveram, desconfiados com tudo que pudesse alterar a rotina que lhes dava segurança.

A chegada de Rachel representou para eles um certo transtorno.

Onde ficaria instalada a sobrinha?

Como não havia um cômodo mais apropriado, deram-lhe um quarto pequeno, que ficava no sótão.

Nem o tamanho reduzido, nem o cheiro de mofo incomodaram Rachel.

O que a entristecia, naquele quartinho abafado, era apenas o fato de não ter janelas.

Não se podia ver o sol, nem o céu, nem as árvores do quintal ou as flores do jardim.

A luz limitava-se a entrar timidamente pela porta.

A falta de claridade parecia encher ainda mais de tristeza o coração dolorido da moça.

Até que um dia, depois de muito ter chorado em silêncio, decidida a voltar a sorrir, ela pediu que lhe trouxessem da cidade uma telha de vidro.

Um pouco desconfiados, seus tios acabaram cedendo.

Daí, um milagre aconteceu.

Mesmo sem janelas o quarto de Rachel, antes tão sombrio, passou a ser a peça mais alegre da fazenda.

Tão claro que, ao meio-dia, aparecia uma renda de arabesco de sol nos ladrilhos vermelhos que, só a partir de então, conheceram a luz do dia.

A lua branda e fria também se mostrava, às vezes, pelo clarão da telha milagrosa.

E algumas estrelas audaciosas arriscaram surgir no espelho onde a moça se penteava.

O quartinho que era feio e sem vida, fazendo os dias de Rachel cinzentos, frios, sem luar e sem clarão, agora estava diferente.

Passou a ser cheio de claridade, luzes e brilho.

Rachel voltou a sorrir.

Toda essa mudança só porque um dia ela, insatisfeita com a própria tristeza, decidiu colocar uma telha de vidro no telhado daquela casa antiga, trazendo para dentro da sua vida a luz e a alegria que faltavam.

* * *

Muitas vezes, presos a hábitos antigos e em situações consolidadas, deixamos de lado verdades que nos fazem felizes.

Deixamos que a ausência de janelas em nossa vida escureça nossas perspectivas, enchendo de sombras o nosso sorriso e o nosso cotidiano.

Vamos nos acomodando, aceitando estruturas que sempre foram assim e que ninguém pensou em alterar, ou que não se atreveu a tanto.

Mudanças e reformas são necessárias e sadias.

Nem todas dão certo ou surtem o efeito que desejaríamos, porém, cabe-nos avaliar a realidade em que nos encontramos e traçar metas para buscar as melhorias pretendidas.

Não podemos esquecer, porém, que em busca de nossos sonhos de felicidade não devemos simplesmente passar por cima do direito dos outros.

Nesse particular, cabe-nos lembrar a orientação sempre segura de Jesus de que devemos fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem.

Com base no poema Telha de vidro, de Rachel de Queiroz.

"Enfrentar a mudança é um ato de coragem, temos que enfrentar, caso contrário ficaremos estagnados no mesmo lugar"

Ronaldo Perrotta

terça-feira, 15 de março de 2016

Como um bumerangue

                    Como um bumerangue

Você já deve ter ouvido falar, com certeza, sobre o bumerangue, esse objeto de arremesso, cuja origem não se tem certeza, considerando que diversos tipos foram encontrados, em várias partes do planeta, em diferentes continentes.

Algumas notas apontam que o bumerangue mais antigo de que se tem notícia foi encontrado na Polônia, em 1987.

Teria sido construído a partir de uma presa de mamute, há mais de vinte mil anos.

De um modo geral, associamos o bumerangue à Austrália, país que ficou famoso no mundo como o país do bumerangue.

Os aborígenes australianos se serviam dele, tanto para atividades lúdicas quanto o utilizavam em atividades cotidianas.

Com ele cortavam carnes e vegetais, cavavam a terra em busca de raízes comestíveis ou golpeavam a superfície da água durante a pesca.

Também o usavam na caça de pássaros, aproveitando a revoada dos bandos, na expectativa de acertar algum deles.

Entretanto, o que chama a atenção nessa peça arqueada de madeira é que, após descrever uma curva, retorna às mãos do arremessador.

Isso nos leva a algumas reflexões em torno de ações em nossas vidas.

Tudo o que pensamos, falamos se projeta no mundo e realiza uma trajetória.

Nossos pensamentos criam uma atmosfera salutar ou não, correspondente às suas qualidades boas ou más.

Nossas palavras alcançam pessoas, alteram rumos de vidas, beneficiam ou prejudicam instituições.

Quantas vezes uma frase, um abraço, um sorriso altera o pensamento, a decisão de outra pessoa?

Um programa radiofônico, um filme, um livro.

Um pensamento lido no portal de alguma biblioteca ou museu.

Tudo influencia e altera vidas.

Em uma admirável lei, que chamamos causa e efeito ou ação e reação, o que projetamos, retorna para nós.

Algo semelhante à ação do bumerangue, porque retorna para nossa própria economia, beneficiando-nos ou nos fazendo mal.

Exatamente na mesma medida do que pensamos, falamos, agimos.

A seu tempo, o Mestre Jesus já lecionara: A cada um será dado segundo as suas obras.

Enquanto, por vezes, ofertamos benefícios a quem não se esforça, a quem nada faz por merecê-los, simplesmente por uma questão de simpatia, amizade, ou interesse, a Lei Divina não se equivoca.

E dá a cada um exatamente o que merece, o que construiu.

Por isso, quando dizemos que estamos melhor do que merecemos, cometemos um erro.

Estamos afirmando que Deus se engana.

Isso porque cada um de nós vive no clima que constrói para si.

Cada um de nós recebe, para sua vida, o que pensa, o que aos outros deseja.

Não poderia ser de outra forma.

Como se poderia pensar em alguém que, preguiçoso, erguesse um casebre de tábuas mal dispostas, pudesse desejar habitar um palácio?

Como imaginar que quem semeia flores não possa, logo adiante, se beneficiar com as cores e o perfume de sua abençoada semeadura?

Bumerangue, lei de causa e efeito, lei do mérito.

A cada um segundo as suas obras.

Não importa como concebamos a questão.

O que precisamos ter em mente é como é importante pensarmos no bem, agirmos no bem, desejarmos o bem a todos.

Tudo isso para nosso próprio bem, nossa alegria, nosso conforto espiritual.

Pensemos nisso.


www.momento.com.br

DINHEIRO!!!!