segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Vencer por MERITO


                                         
Mérito pessoal

A cada um segundo suas obras, ensinou o Mestre de Nazaré, há mais de 2000 anos.

A frase sintetiza perfeitamente a Lei de Justiça.

E o homem tem sofrido amargamente toda vez que não segue a preciosa máxima.

Recordamo-nos de um professor de tradicional escola, que promovia um concurso anual.

Tratava-se de eleger César. 

Isto mesmo, o Imperador romano de tantas glórias.

O concurso objetivava, naturalmente, estimular os alunos a debruçar-se de forma ímpar, sobre a História romana.

Ano a ano, o concurso, um verdadeiro duelo na área do conhecimento, movimentava professores, pais e alunos.

O César, além da toga romana, recebia a coroa de louros da vitória.

Sua foto passava a figurar na ala do colégio dedicada aos Césares.

O coordenador tinha em sua classe um aluno muito problemático. Indisciplinado, desordeiro, agressivo, era o terror de todos os professores.

Pois o coordenador resolveu nele investir. 

Falou-lhe de suas potencialidades e o desafiou a ser César.

O garoto pareceu se modificar. 

Passou a estudar, aplicando-se. 

Tão entusiasmado ficou que o coordenador resolveu lhe dar uma mãozinha.

Emprestou-lhe um livro, sinalizando, embora sutilmente, o capítulo que ele deveria estudar.

Seu desejo? 

Que ele ficasse entre os três finalistas para disputar a coroa de louros.

Como ele não conseguisse a classificação, o professor conferiu-lhe nota indevida, em detrimento de quem deveria ser o verdadeiro classificado.

Ninguém ficou sabendo disso, a não ser a própria consciência de quem agiu incorretamente. 

Mas, no teste oral, perante todos, o professor percebeu que o garoto colava.

Fingia pensar e consultava apontamentos que trazia presos ao braço esquerdo.

E somente não venceu porque, percebendo a desonestidade, o professor lhe fez uma pergunta que não constava do capítulo específico.

O tempo passou...

Vinte anos depois, aquele ex-aluno, agora rico industrial, pede uma revanche.

Em sua propriedade, em um final de semana, reúne o velho professor, os colegas de classe e os finalistas da época da adolescência.

Aqueles mesmos com os quais ele havia disputado o título de César, não alcançando êxito.

Começa o interrogatório, nos moldes da velha e longínqua escola.

Os colegas vibram. 

As esposas torcem por seus maridos. 

As crianças, por seus pais.

Terá o rapaz, homem agora, se preparado de forma digna? 

Saberá mesmo a temática?

Para tristeza do professor, em meio à inquirição, descobre que seu protegido continuava usando de malícia e desonestidade.

Através de minúsculo aparelho em seu ouvido direito, as respostas lhe estavam sendo transmitidas por alguém que ele contratara, mediante polpuda soma em dinheiro.

* * *

Toda vez que desejes investir em alguém faze-o de forma correta.

Nunca prejudiques a outrem, em nome dessa vontade de auxiliar.

Nunca entregues prêmios, cargos e encargos imerecidos.

Salutar é o investimento em quem deseja verdadeiramente crescer, melhorar, modificar-se.

Bom é o investimento em amor, confiança, incentivo.

Jamais o que privilegia, age com parcialidade, porque então, não estará auxiliando. 

Antes, prejudicando ao alvo dessas atenções.

A cada um segundo as suas obras. 

Pensa nisso.

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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

DISTIMIA a doença do mau humor.


  A doença do mau humor

Ele era um servidor de Jesus um tanto imperfeito. 


Vivia de mau humor. 

Reclamava de tudo e de todos.

Com tal comportamento, natural que as antipatias se multiplicassem ao seu redor.

Por fim, era detestado pelos que lhe compartilhavam a vida, a tal ponto que alguns resolveram compor uma comissão e comparecer ante o superior da nobre instituição, pedindo providências.

O superior era o papa, um homem devotado ao bem, portador de peregrinas virtudes.

Recebeu a comissão em audiência particular e lhe ouviu as reivindicações que incluíam um pedido de transferência para o colega sacerdote tão complicado.

Ninguém o desejava na equipe de trabalho, pois todos se sentiam mal com suas constantes reclamações.

Que ele fosse enviado a um local distante, para uma tarefa isolada. 


Afinal, diziam os integrantes da comissão, embora não o quisessem ao seu lado, também a ninguém desejavam tal castigo.

De forma surpreendente, quando concluíram o relato, o papa lhes assegurou que iria resolver a questão.

Solicitou que o sacerdote fosse encaminhado aos seus próprios serviços. 

Ele o tomaria para seu secretário particular.

Quando lhe chegou o novo secretário, encarregou-o de uma tarefa especial.

Todos os dias, às sete horas da manhã, ele deveria despertá-lo e informar:

Santidade, são sete horas. 
O dia está lindo e o café está servido.

Na manhã seguinte, pontualmente, pois ele era fiel cumpridor dos seus deveres, compareceu à frente do papa e informou, conforme lhe fora ordenado:

Santidade, são sete horas. 

O dia está lindo e o café está servido.

Eu sei, meu filho. 


Respondeu o papa, com bondade. 

Os anjinhos me contaram.

E assim foi no segundo dia, no terceiro e em todos os seguintes.

Ao final de algumas semanas, o mal humorado servidor já se cansara de ouvir a mesma resposta do papa.

Mas, fiel ao seu dever, chegou pela manhã e disse:

Santidade, são sete horas. 

O dia está lindo e o café está servido.

A resposta foi a mesma.

Eu sei, meu filho. 

Os anjinhos me contaram.

Então, com todo o mau humor represado há dias, explodiu o secretário:

Que anjos mentirosos! 

Saiba Sua Santidade que são nove horas, está chovendo torrencialmente e eu não preparei o café.

* * *

Isso se chama distimia, a doença do mau humor. 

Difícil de ser debelada, mesmo ao contato de pessoas pacientes e otimistas, que tudo fazem para mostrar a esse enfermo que nunca tudo é ruim.

Se nos descobrirmos nesse quadro, busquemos ajuda profissional e repensemos nossas atitudes.

Ajustemos as lentes da alma e descubramos quão extraordinário é o mundo em que nos movemos, pleno de cor, magia, encanto.

E vejamos que mesmo a lava destruidora do vulcão em erupção, enquanto engole, em sua passagem, o que encontra, ilumina em cores a paisagem.

Pensemos nisso!

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sexta-feira, 14 de outubro de 2016


O que é viver bem? - Flávio Gikovate


Publicado em 18 de fev de 2016

A ideia de que a vida possa ser muito glamorosa e cheia de emoções deliciosas faz com que as pessoas vejam a vida que levam como medíocre.

Quem constrói um cotidiano cuja repetição seja agradável, sadia e construtiva poderá sim se deleitar com um dia a dia com poucas variações.



Site: www.flaviogikovate.com.br

Facebook: www.facebook.com/FGikovate

Twitter: www.twitter.com/flavio_gikovate

Livros: www.gikovatelojavirtual.com.br



Querido Flavio Gikovate, que você esteja bem onde se encontrar, você foi e é um grande exemplo de Ser Humano, por tudo que fez para o bem da Humanidade, tenha a certeza de que tudo que você deixou nos Livros e nos videos do Youtube, vai nos ser útil no presente e no futuro para varias gerações, obrigado por tudo que nos ensinou!!!

Flavio Gikovate faleceu no dia 13/10/2016 aos 73 anos.

Ronaldo Perrotta

terça-feira, 11 de outubro de 2016

A decisão é sua.


Num mundo em que cada um só pensa em si mesmo cada vez mais, estas palavras parecem utópicas!!!

Mas é bom lembrarmos, que este é o mundo que vamos deixar como Herança para nossos netos, bisnetos e por aí vai as gerações futuras!!!

Será que serão felizes neste mundo futuro, pois como diz o ditado: "O MUNDO TE TRATA COMO VOCÊ TRATA O MUNDO".

Ronaldo Perrotta


quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Que eu não tenha medo...



O medo é um dos gigantes da alma.

Gigante que nos aturde, nos aflige, que tira a razão de ser de nossa existência.

O medo paralisa, o medo é uma força que não nos deixa andar.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

F O F O C A


                                               
                                                  Fofoca

Tudo começou num galinheiro. 

Isso mesmo. 

Em um galinheiro. 

O sol estava se pondo. 

As galinhas pularam para o poleiro. 

Havia uma, de penas brancas e curtas. 

Muito respeitável em todos os sentidos. 

Assim que voou para cima do poleiro, começou a se catar com o bico.

Uma peninha caiu ao chão. 

Lá se vai uma pena - ela disse. 

Parece que quanto mais eu me cato, mais bonita eu fico.

Falou por brincadeira. 

Era a mais brincalhona entre todas. 

E foi dormir.

Ao lado havia uma galinha que ouviu o que ela disse. 

Quer dizer ouviu e não ouviu...

Não se conteve e cochichou para a outra galinha: Não vou dizer o nome mas tem uma galinha aqui que quer tirar as próprias penas só para ficar mais bonita. 

Se eu fosse um galo eu a desprezaria.

Ora, em cima do galinheiro havia uma família de corujas. 

Todas ouviram as palavras da vizinha da galinha branca. 

Reviraram os olhos. 

Mamãe coruja bateu as asas e foi tapar os ouvidos dos filhotes.

Vocês ouviram o que eu ouvi? 

Uma das galinhas esqueceu completamente o que é boa conduta. 

Tirou todas as suas penas e deixou que o galo a visse. 

Preciso contar o caso para minha vizinha.

Enquanto as corujas conversavam e riam, as pombas ouviram. 

E saíram comentando que havia uma galinha que tirava todas as penas só para se mostrar para o galo. 

A conversa foi passando adiante.

Logo, no pombal, se falava que duas galinhas haviam arrancado as penas para chamar a atenção do galo. 

Haviam apanhado um resfriado e morrido de febre.

Quando a conversa chegou aos ouvidos do galo, já eram três as galinhas mortas. 

Era uma história tão terrível que ele não podia guardar para si. 

Encarregou os morcegos de levá-la adiante.

De galinheiro em galinheiro a história foi sendo contada. 

A verdade verdadeira - diziam - era que cinco galinhas tiraram todas as penas para mostrar qual delas tinha emagrecido mais de paixão pelo galo. 

Haviam se bicado umas às outras até a morte. 

Uma desgraça para suas famílias! 

Grande prejuízo para o dono do galinheiro.

Então, a galinha branca, que tinha perdido uma única peninha, não reconheceu sua própria história. 

Por ser muito respeitável, tomou uma atitude. 

Fez de tudo para que os jornais publicassem a história e corresse a notícia pelo país inteiro. 

Ela desprezava aquelas aves que mereciam ser punidas com o escândalo.

A verdade verdadeira é que a história foi impressa nos jornais. 

Assim uma única peninha se transformou em cinco galinhas.

A história lhe lembra alguma coisa? 

Algum fato semelhante?

A fábula bem pode nos servir de carapuça.

Quantas vezes ouvimos pela metade as verdades e as traduzimos como queremos que sejam?

Com que facilidade destruímos a reputação de pessoas honestas, dignas! 

Normalmente, nem perguntamos se é verdade.

O importante é que a notícia não pare em nós. 

Que ela circule. 

Ah, e nos encarregamos de acrescentar uma pitadinha da nossa imaginação.

A palavra nos foi dada para o crescimento, não para a destruição. 

Passemos a utilizá-la para o bem. 

Se o que ouvimos, não serve para a melhoria dos outros, a instrução de alguém, para que passar adiante?

É preciso selecionar as nossas conversas. 

Já por esse motivo é que Deus nos dotou com dois ouvidos. 

Para ouvir bem. 

E uma boca somente.

* * *

Ouça com lógica! 

Procure silenciar onde você não possa prestar auxílio. 

A vida dos outros, como afirma a própria expressão, é realmente dos outros e não nossa.

O tempo que se emprega na crítica e na maledicência pode ser usado em construção.

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PS: Porque será que o mundo está tão conturbado hoje, nosso Brasil está a beira da loucura com tantas informações mentirosas e levianas, principalmente por conta das Redes Sociais e a Internet!!!

Ronaldo Perrotta

DINHEIRO!!!!