terça-feira, 4 de abril de 2017

A última corda...



                                           A última corda

Era uma vez um grande violinista chamado Paganini.

Alguns diziam que ele era muito estranho, outros, que ele era sobrenatural.

As notas mágicas que saíam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de assistir seu espetáculo.

Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo.

A orquestra entrou e foi aplaudida.

O maestro, ovacionado. 


Mas quando surgiu a figura de Paganini, triunfante, o público delirou.

Nicolo Paganini colocou seu violino no ombro, e o que se assistiu em seguida foi indescritível.

Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias, pareciam ter asas e voar com o delicado toque daqueles dedos virtuosos.

De repente, porém, um som estranho interrompe o devaneio da plateia: uma das cordas do violino de Paganini arrebentara.

O maestro parou. 


A orquestra parou.

Mas Paganini não parou.

Olhando para sua partitura ele continuava a tirar sons deliciosos de um violino com problemas.

O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.

Mal o público se acalmou quando, de repente, um outro som perturbador: uma outra corda do violino do virtuose se rompe.

O maestro parou de novo. 


A orquestra parou de novo.

Paganini não parou.

Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou, tirando sons do impossível.

O maestro e a orquestra, impressionados, voltam a tocar.

Mas o público não poderia imaginar o que aconteceria a seguir: todas as pessoas, pasmas, gritaram: Oohhh!

Uma terceira corda do instrumento de Paganini se quebra.

O maestro para. 


A orquestra para.

A respiração do público para.

Mas Paganini... Paganini não para.

Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído.

Paganini atinge a glória.

Seu nome corre através do tempo.

Ele não é apenas um violinista genial, mas o símbolo do ser humano que continua diante do impossível.

* * *

Este é o espírito da perseverança, da criatividade e habilidade perante os obstáculos naturais da vida no mundo.

Lembremos desta história todas as vezes que as cordas de nossos instrumentos se romperem.

Afirmemos no íntimo: Eu sei que posso continuar!

Afirmemos para a alma: Não é qualquer adversidade que irá me derrubar, que irá me fazer desistir!

Perceberemos então, com encanto, que muitas vezes nossas mãos calejadas, obrigadas a retirar sons de uma única corda, estão sendo amparadas por mãos invisíveis de misericórdia.

Nunca estamos sozinhos no concerto da vida na Terra.

À maneira de um público empolgado que incentiva o artista, o invisível nos dá forças, nos alimenta o ânimo, e nos aplaude cada vez que nos superamos.

Continuemos... sem medo, sem hesitação.

Toquemos nossa música da alma para o céu azul ou para as estrelas.

Contando com as quatro cordas de nossa rabeca, ou apenas com uma delas.

Não deixemos de tocar.


sexta-feira, 24 de março de 2017

História do Bairro Lapa / SP - São Paulo


Assista em tela cheia


Lindo vídeo contando toda a historia da Lapa.


No começo tem uma foto de uma locomotiva, entre todos na foto, estão parentes da minha mulher: David Alexander Rowlands e Francisco Botana, trabalhavam na São Paulo Railway Company (atual Santos Jundiaí).


Falam da família Zuanella, tios do meu sogro Luiz Zampieri, fala do DR Cenno Sbrighi que foi meu Médico na minha adolescência, fala também da Cooperativa de consumo da Lapa, onde tios da minha mulher foram gerentes, da Escola Pereira Barreto, Ginásio Anhanguera e do Colégio GUILHERME KUHLMANN onde estudei, do Bonde Anastácio que eu e amigos de infância chocávamos, fala do Conservatório Conselheiro Lafaiete, onde fiz algumas aulas de musica e da Professora Renata Sbrighi, http://www.sanfonica.com.br/  ( entre no site e assista um vídeo da SANFONICA da Lapa)

No vídeo também lembram dos times de Futebol de Várzea, lembram do Bela Aliança da Vila Hamburguesa, não perdia nenhuma festa Junina que eles faziam, o cortejo com carroça puxada por bois, toda enfeitada, levando os noivos do casamento caipira pelas ruas do bairro, e todo povo seguindo atras, soltando rojões, tudo na maior tranquilidade, sem arruaças e nem brigas, lindo, lindo de se ver!!!


A Lapa e seus Bairros ao redor eram uma mini Europa dentro da Cidade de São Paulo, povo educado, respeitoso, muiiito diferente do que vemos hoje na nossa velha Lapa, infelizmente a magia acabou!!!


Quantas lembranças me trouxeram este vídeo!!!

Ronaldo Perrotta

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

A cura que se deseja.


Encare a enfermidade e decida-se por viver o melhor possível, emocionalmente falando.

Ame-se, ame aos que o cercam, ame a vida.

Não importa o tratamento a que você se submeta, ele terá total, parcial ou nenhuma eficácia, conforme o deseje você.

Pense nisso e decida o que almeja para si.

Capacitismo - Marcos Mion

Na década de 50 quando ainda eu era criança, quando eu saia na rua com meu Pai que era deficiente auditivo, me deixava muito triste ao ver o...