segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Filme "O vendedor de sonhos"



1 – Quando alguém tira a própria vida, mata a si e também um pouco daqueles que ficam.

Geralmente suicidas, envoltos em dor e sofrimento emocional, não se dão conta de como farão falta e modificarão a vida daqueles que ficarão. 

Diante de um suicídio sempre há, para amigos e familiares, uma evidente sensação de impotência, de fracasso e pesar. 
O suicídio não mata apenas aquele que vai, mas também leva consigo um pouco daqueles que ficam.

2 – Um suicida quer matar, antes de tudo, a sua própria dor.

A mensagem é bastante direta. 

Um suicida quase sempre não quer dar fim a sua vida, mas dar fim ao seu sofrimento. 
Durante um momento de grande tensão, ansiedade e estresse, a amígdala, porção mais primitiva do nosso cérebro, fala mais alto que nosso cortex pré-frontal, dificultando que boas e novas possibilidades sejam vistas com clareza. 
Muitas vezes, uma conversa franca pode fazer alguém refletir mais profundamente sobre a própria condição, incitando o uso de vírgulas e não de pontos finais na vida.

3 – A nossa casa é o mundo.

Quando o personagem Júlio César segue o “Mestre” ele pensa que encontrará uma casa para se abrigar durante a noite. Uma casa com conforto e privacidade. 
No entanto, o que encontra é um quarto feito com restos de um contêiner às margens do rio Pinheiros. 
“Mestre” lhe diz que a sua casa é o mundo. 
Na verdade, a nossa casa é o mundo, mas acabamos esquecendo disso quando nos empenhamos em construir metas individuais que nos fazem esquecer que todos estamos no mesmo barco.

4 – Uma pessoa só morre quando deixa de se sentir importante.


Quando ouvi essa frase me lembrei de um texto do filósofo Mário Sérgio Cortella, no qual ele nos elucida sobre a diferença entre ser famoso e ser importante. 
A fama passa, é efêmera. 
Já nossa importância não. 
Quando somos importantes para uma pessoa somos importados para dentro do coração dela e lá moramos até seu último suspiro.

5 – O maior beneficiado pelo perdão é aquele que perdoa, não o perdoado.

Quase sempre o perdão envolve questões emocionais profundas. 

A necessidade do perdão pode dizer respeito à necessidade de nos perdoarmos, mas comumente fala da necessidade de perdoar outras pessoas. 
Perdoar significa que você, refletindo sobre determinada situação, conseguiu sair dela, visualizá-la de forma mais ampla, compreendê-la e superá-la. 
Libertando-se e libertando o perdoado para seguir em frente.

6 – Sucesso é conquistar aquilo que o dinheiro não pode comprar.

Essa também é uma citação bastante direta. 

O sucesso quase sempre é mencionado hoje em dia ao falarmos de êxito profissional e dinheiro. 
Mas sem embasamento emocional, algo que nasce de relações sinceras, tecidas com tempo e amor, a vida perde o sentido. Para mim, uma pessoa tem sucesso quando se mantém fiel aos seus bons valores ao tocar a vida do outro.

7 – Todos podemos ser “vendedores de sonhos” e “vender” vírgulas para aqueles que pensam em usar um ponto final.


O filme deixa bem claro que todos podemos ser “vendedores de sonhos” já que Júlio na própria trama faz por outro o que o “Mestre” fez por ele um dia. 

Todos podemos mudar a vida de alguém para melhor, muitas vezes com um simples gesto. 

Um olhar, uma palavra, um abraço pode salvar um dia, ou mais que isso, uma vida. 

Você já pensou nisso?

Que nós possamos fazer o nosso melhor com o que já temos, com tudo que já somos, dando aos que nos acompanham incentivo, amor e verdade. 

Que nós possamos “vender” sonhos por onde quer que andemos. 

Que possamos “vender” sorrisos, “vender” bons exemplos, “vender” boas possibilidades e novas formas de enxergar o amanhã. 

Que todos possamos ser empáticos e reflexivos diante da vida e “vender” aquilo que dinheiro algum pode comprar.

Vanelli Doratioto

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

A resposta de Freud à mãe que, em 1935, lhe pediu que curasse seu filho homossexual


Em 1935 não aceitarem e entenderem a Homossexualidade até que é compreensível, mas em 2017, com a Internet, tantas informações na TV e em todos os meios de comunicações..., para mim é BURRICE!!!!

Ronaldo Perrotta


terça-feira, 19 de setembro de 2017

Tuas mãos cabiam dentro das minhas...



Há o tempo de carregar no colo, de atender as vontades, de seguir as escolhas dos pais.

Depois há o tempo de caminhar ao lado, atender uma ou outra vontade e lhes dar a chance de fazer algumas escolhas.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

MUDANÇAS...


" Enfrentar a mudança é um ato de coragem, temos que enfrentar, caso contrário ficaremos estagnados no mesmo lugar"


Ronaldo Perrotta

Entre na pagina do Willian Sanches no Youtube, tem vídeos sensacionais!!!!

https://www.youtube.com/channel/UC6L5hLQl4WCVSx0bp6F99Sg


terça-feira, 5 de setembro de 2017

O paciente psiquiátrico na cena contemporânea | Alfredo Simonetti



Publicado em 3 de set de 2017

A história traz através do tempo e das culturas, diferentes formas de ver e de tratar a loucura e os pacientes psiquiátricos.

Mas se tradicionalmente a psiquiatria se ocupava das patologias mentais graves, nos últimos tempos ela passou a ser quase um lugar comum do nosso cotidiano.

O que aconteceu?

Ficamos mais doentes ou menos capazes de lidar com a nossa vida?

Diante de uma tristeza, desilusão, perda ou qualquer sofrimento existencial queremos remédio.

Quem é esse novo paciente psiquiátrico?

Neste Café Filosófico, o psiquiatra Alfredo Simonetti fala sobre como consultórios que tratam a mente se tornaram lugar comum entre pessoas que tratam a infelicidade com medicamentos.

Capacitismo - Marcos Mion

Na década de 50 quando ainda eu era criança, quando eu saia na rua com meu Pai que era deficiente auditivo, me deixava muito triste ao ver o...