segunda-feira, 18 de março de 2019

sábado, 16 de março de 2019

OS FILHOS DO QUARTO - Sobre o texto de Cassiana Tardivo




PS: Pais, salvem seus filhos enquanto é tempo!!!!!!

Ronaldo Perrotta

OS FILHOS DO QUARTO!



                            OS FILHOS DO QUARTO!

Antes perdíamos filhos nos rios, nos matos, nos mares, hoje temos perdido eles dentro do quarto!

Quando brincavam nos quintais ouvíamos suas vozes, escutávamos suas fantasias e ao ouvi-los, mesmo a distância, sabíamos o que se passava em suas mentes.

Quando entravam em casa não existia uma TV em cada quarto, nem dispositivos eletrônicos em suas mãos.

Hoje não escutamos suas vozes, não ouvimos seus pensamentos e fantasias, as crianças estão ali, dentro de seus quartos, e por isso pensamos estarem em segurança.

Quanta imaturidade a nossa.

Agora ficam com seus fones de ouvido, trancados em seus mundos, construindo seus saberes sem que saibamos o que é...

Perdem literalmente a vida, ainda vivos em corpos, mas mortos em seus relacionamentos com seus pais, fechados num mundo global de tanta informação e estímulos, de modismos passageiros, que em nada contribuem para formação de crianças seguras e fortes para tomarem decisões moralmente corretas e de acordo com seus valores familiares.

Dentro de seus quartos perdemos os filhos pois não sabem nem mais quem são ou o que pensam suas famílias, já estão mortos de sua identidade familiar...

Se tornam uma mistura de tudo aquilo pelo qual eles tem sido influenciados e pais nem sempre já sabem o que seus filhos são.

Você hoje pode ler esse texto e amar, mandar para os amigos.

Pode enxergar nele verdades e refletir. 


Tudo isso será excelente.

Mas como Psicopedagoga tenho visto tantas famílias doentes com filhos mortos dentro do quarto, então faço você um convite e, por favor aceite !

Convido você a tirar seu filho do quarto, do tablet, do celular, do computador, do fone de ouvido, convido você a comprar jogos de mesa, tabuleiros e ter filhos na sala, ao seu lado por no mínimo 2 dias estabelecidos na sua semana a noite (além do sábado e domingo).

E jogue, divirta-se com eles, escute as vozes, as falas, os pensamentos e tenha a grande oportunidades de tê-los vivos, "dando trabalho" e que eles aprendam a viver em família, se sintam pertencentes no lar para que não precisem se aventurar nessas brincadeiras malucas para se sentirem alguém ou terem um pouco de adrenalina que antes tinham com as brincadeiras no quintal !"


Cassiana Tardivo

terça-feira, 12 de março de 2019

Uma Mulher feliz...


 UMA MULHER FELIZ!

Conselho aos pais que vivem se preocupando com tudo e com todos de sua família.

Ótimo para voltar a respirar e a viver

Minha mãe tinha muitos problemas. 

Não dormia e se sentia esgotada. 

Era irritada, rabugenta e azeda. 

E sempre estava doente, até que um dia, de repente, ela mudou. 

A situação estava igual, mas ela estava diferente.

Certo dia, meu pai lhe disse:

- Amor, estou há três meses à procura de emprego e não encontrei nada, vou tomar umas cervejinhas com os amigos.

Minha mãe lhe respondeu:
- Tudo bem.


Meu irmão lhe disse:
- Mãe, eu vou mal em todas as matérias da faculdade.

Minha mãe lhe respondeu:
- Tudo bem, você já vai se recuperar.
 

E se não conseguir, é só repetir o semestre, mas você paga a matrícula.

Minha irmã lhe disse:
- Mãe, bati o carro.

Minha mãe lhe respondeu:
- Tudo bem filha. 

Leve-o para a oficina, procure uma forma de pagar o conserto e, enquanto o arrumam, vá trabalhar de ônibus ou de metrô.

Sua nora lhe disse:
- Sogra, venho passar uns meses com vocês.

Minha mãe lhe respondeu:
- Tudo bem, ajeite-se na poltrona da sala e procure uns cobertores no armário.


Todos nós na casa da minha mãe nos reunimos preocupados ao ver essas reações. 

Suspeitávamos que tivesse ido ao médico e que ele lhe tivesse receitado uns comprimidos de “Se Virem" de 1000 mg. 

Com certeza também estaria ingerindo uma overdose.

Propusemos então fazer uma "Intervenção" a minha mãe para afastá-la de qualquer possível vício que viesse a ter com algum medicamento "anti-birras".

Mas qual não foi a surpresa quando todos nos reunimos em torno dela e minha mãe nos explicou:

"Demorei muito tempo para perceber que cada um é responsável pela sua vida, demorei anos para descobrir que minha angústia, minha mortificação, minha depressão, minha coragem, minha insônia e meu estresse não resolvem seus problemas, mas sim aumentam os meus".

E eu não sou responsável pelas ações dos outros, mas sim responsável por minhas reações diante disso.

Portanto, cheguei à conclusão de que o meu dever para comigo mesma é manter a calma e deixar que cada um resolva o que lhe cabe.

Já fiz cursos de yôga, de meditação, de desenvolvimento humano, de higiene mental, de vibração, de programação neurolinguística e de milagres, e em todos eles encontrei um denominador comum, todos conduzem ao mesmo ponto:

Eu só posso ter ingerência sobre mim mesma, vocês têm todos os recursos necessários para resolver as suas próprias vidas.

Eu só poderei dar-lhes o meu conselho se por acaso me pedirem e, segui-lo ou não, depende de vocês.

Por isso, de hoje em diante, eu deixo de ser o receptáculo de suas responsabilidades, o saco de suas culpas, a lavadeira de seus arrependimentos, a advogada de suas faltas, o muro de seus lamentos, o depósito de seus deveres. 

Deixo de ser quem resolve seus problemas ou cumpre suas responsabilidades.

A partir de agora, declaro-os a todos ADULTOS INDEPENDENTES E AUTO-SUFICIENTES.

Todos na casa da minha mãe ficaram mudos.

A partir desse dia a família começou a funcionar melhor pois todos na casa sabem exatamente o que lhes compete fazer.

Texto: autor desconhecido.

PS: Super Mães criam filhos fracos para o amanhã!!!!

Ronaldo Perrotta

DINHEIRO!!!!