segunda-feira, 10 de junho de 2019

Grupo Revelação - Tá Escrito (Ao Vivo no Morro)



Tá escrito


Quem cultiva a semente do amor 

Segue em frente e não se apavora 

Se na vida encontrar dissabor 

Vai saber esperar a sua hora 

Quem cultiva a semente do amor 

Segue em frente e não se apavora 

Se na vida encontrar dissabor

Vai saber esperar a sua hora 

Às vezes a felicidade demora a chegar 

Aí é que a gente não pode deixar de sonhar 

Guerreiro não foge da luta e não pode correr 

Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer 

É dia de sol, mas o tempo pode fechar 

A chuva só vem quando tem que molhar 

Na vida é preciso aprender 

Se colhe o bem que plantar 

É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar 

Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé 

Manda essa tristeza embora

Basta acreditar que um novo dia vai raiar 

Sua hora vai chegar 

Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé 

 Manda essa tristeza embora (manda essa tristeza embora) 

Basta acreditar que um novo dia vai raiar

Sua hora vai chegar 

Quem cultiva a semente do amor 

Segue em frente e não se apavora 

Se na vida encontrar dissabor 

Vai saber esperar a sua hora 

Quem cultiva a semente do amor 

Segue em frente e não se apavora 

Se na vida encontrar dissabor 

Vai saber esperar a sua hora 

Às vezes a felicidade demora a chegar 

Aí é que a gente não pode deixar de sonhar 

Guerreiro não foge da luta e não pode correr 

Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer 

É dia de sol, mas o tempo pode fechar 

Chuva só vem quando tem que molhar 

Na vida é preciso aprender 

Se colhe o bem que plantar

É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar 


Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé 

Manda essa tristeza embora 

Basta acreditar que um novo dia vai raiar 

Sua hora vai chegar 

Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé 

Manda essa tristeza embora 

Basta acreditar que um novo dia vai raiar 

Sua hora vai chegar


quarta-feira, 5 de junho de 2019

Somente a cor mudou...



                           Somente a cor mudou...

A Prefeitura adquiriu novos veículos para o transporte urbano.

A maioria para uma substituição adequada, considerando os tantos anos dos ônibus circulando, num desgaste diário.

Outros, para aumentar a frota, tendo em vista o acréscimo da população que, diariamente, se utiliza desse meio de transporte para seus deslocamentos.

Naquela manhã, a senhora aguardava no ponto de ônibus.

Como seu destino era o centro da cidade, nada melhor do que aguardar o amarelinho, cor da linha convencional, que faz o trajeto bairro – centro.

Mais rápido e com a possibilidade de realizar todo o percurso sentada, o que é sempre uma glória.

Viu o ônibus se aproximando.

Não era o amarelinho e ela não sinalizou para que ele parasse.

No entanto, o veículo parou, a porta se abriu e ela viu o mesmo motorista, aquele gentil, de mais de trinta anos de direção.

Não vai entrar? – Perguntou ele.

E ela, surpresa: O que você está fazendo neste ônibus?

Trocou a cor, explicou ele, mas é a linha convencional.

Suba.

Nossa, se você não tivesse aberto a porta, eu ficaria ali esperando uma eternidade. 


Nunca olho para o letreiro.

Para mim, a identificação é a cor.

E o motorista explicou sobre a nova cor que passara a integrar parte da frota urbana renovada.

Interessante que, em cada ponto, onde José Luís identificava passageiros habituais, ele parava.

Poucos se davam conta de que era a linha convencional, habituados a se orientarem pela cor.

Ah, se não fosse aquele motorista gentil, que imaginou a confusão para muitas cabecinhas... Diga-se, não somente para as pessoas idosas.

Também para jovens, homens maduros.

* * *
O que desejamos salientar é a gentileza desse motorista, a prestação de serviço além do dever.

Sua tarefa é dirigir, conduzir as pessoas em segurança.

É parar, quando solicitado, para as subidas e descidas dos passageiros.

Mas como uma pessoa preocupada com o bem-estar alheio, como cidadão que deseja servir ao outro cidadão, ele para, esclarece, sorri e convida: Vamos entrando.

Num desses dias iniciais da troca da cor, uma idosa foi surpreendida pela parada e o convite para entrar.

Convencida, subiu os degraus e foi falando alto: Tudo novo, é?

Logo, logo, porque o ônibus é novo não vão querer mais levar a velharia.

Vão deixar a gente aí mesmo.

A risada foi geral.

Ainda e sempre bem humorado, respondeu o motorista: Eu é que preciso me preocupar.

Imagine a senhora se a empresa resolver dispensar os motoristas velhos da frota nova.

Aí, quem vai dançar, sou eu.

Novos risos e comentários surgiram de uns e de outros.

Bom, o ônibus mudou de cor, mas só de cor.

A gentileza, o trato do especial motorista do antigo amarelinho continua a mesma.

Ele é dessas pessoas que fazem a grande diferença!

Tornam um dia cinzento, de garoa e frio em um raio de sol de alegria, com seu sorriso, sua atenção e seus comentários.

Obrigado, motorista.

Quando você decidir se aposentar, sentiremos muito sua falta.

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Capacitismo - Marcos Mion

Na década de 50 quando ainda eu era criança, quando eu saia na rua com meu Pai que era deficiente auditivo, me deixava muito triste ao ver o...