quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Que eu não tenha medo...



O medo é um dos gigantes da alma.

Gigante que nos aturde, nos aflige, que tira a razão de ser de nossa existência.

O medo paralisa, o medo é uma força que não nos deixa andar.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

F O F O C A


                                               
                                                  Fofoca

Tudo começou num galinheiro. 

Isso mesmo. 

Em um galinheiro. 

O sol estava se pondo. 

As galinhas pularam para o poleiro. 

Havia uma, de penas brancas e curtas. 

Muito respeitável em todos os sentidos. 

Assim que voou para cima do poleiro, começou a se catar com o bico.

Uma peninha caiu ao chão. 

Lá se vai uma pena - ela disse. 

Parece que quanto mais eu me cato, mais bonita eu fico.

Falou por brincadeira. 

Era a mais brincalhona entre todas. 

E foi dormir.

Ao lado havia uma galinha que ouviu o que ela disse. 

Quer dizer ouviu e não ouviu...

Não se conteve e cochichou para a outra galinha: Não vou dizer o nome mas tem uma galinha aqui que quer tirar as próprias penas só para ficar mais bonita. 

Se eu fosse um galo eu a desprezaria.

Ora, em cima do galinheiro havia uma família de corujas. 

Todas ouviram as palavras da vizinha da galinha branca. 

Reviraram os olhos. 

Mamãe coruja bateu as asas e foi tapar os ouvidos dos filhotes.

Vocês ouviram o que eu ouvi? 

Uma das galinhas esqueceu completamente o que é boa conduta. 

Tirou todas as suas penas e deixou que o galo a visse. 

Preciso contar o caso para minha vizinha.

Enquanto as corujas conversavam e riam, as pombas ouviram. 

E saíram comentando que havia uma galinha que tirava todas as penas só para se mostrar para o galo. 

A conversa foi passando adiante.

Logo, no pombal, se falava que duas galinhas haviam arrancado as penas para chamar a atenção do galo. 

Haviam apanhado um resfriado e morrido de febre.

Quando a conversa chegou aos ouvidos do galo, já eram três as galinhas mortas. 

Era uma história tão terrível que ele não podia guardar para si. 

Encarregou os morcegos de levá-la adiante.

De galinheiro em galinheiro a história foi sendo contada. 

A verdade verdadeira - diziam - era que cinco galinhas tiraram todas as penas para mostrar qual delas tinha emagrecido mais de paixão pelo galo. 

Haviam se bicado umas às outras até a morte. 

Uma desgraça para suas famílias! 

Grande prejuízo para o dono do galinheiro.

Então, a galinha branca, que tinha perdido uma única peninha, não reconheceu sua própria história. 

Por ser muito respeitável, tomou uma atitude. 

Fez de tudo para que os jornais publicassem a história e corresse a notícia pelo país inteiro. 

Ela desprezava aquelas aves que mereciam ser punidas com o escândalo.

A verdade verdadeira é que a história foi impressa nos jornais. 

Assim uma única peninha se transformou em cinco galinhas.

A história lhe lembra alguma coisa? 

Algum fato semelhante?

A fábula bem pode nos servir de carapuça.

Quantas vezes ouvimos pela metade as verdades e as traduzimos como queremos que sejam?

Com que facilidade destruímos a reputação de pessoas honestas, dignas! 

Normalmente, nem perguntamos se é verdade.

O importante é que a notícia não pare em nós. 

Que ela circule. 

Ah, e nos encarregamos de acrescentar uma pitadinha da nossa imaginação.

A palavra nos foi dada para o crescimento, não para a destruição. 

Passemos a utilizá-la para o bem. 

Se o que ouvimos, não serve para a melhoria dos outros, a instrução de alguém, para que passar adiante?

É preciso selecionar as nossas conversas. 

Já por esse motivo é que Deus nos dotou com dois ouvidos. 

Para ouvir bem. 

E uma boca somente.

* * *

Ouça com lógica! 

Procure silenciar onde você não possa prestar auxílio. 

A vida dos outros, como afirma a própria expressão, é realmente dos outros e não nossa.

O tempo que se emprega na crítica e na maledicência pode ser usado em construção.

www.momento.com.br

PS: Porque será que o mundo está tão conturbado hoje, nosso Brasil está a beira da loucura com tantas informações mentirosas e levianas, principalmente por conta das Redes Sociais e a Internet!!!

Ronaldo Perrotta

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Auto avaliação


Meditações nos permitem identificar nossos pontos frágeis, e nos inspiram melhores formas de agir.

Orações de louvor e agradecimento - sempre temos algo a agradecer - nos permitem a sintonia com o Pai Criador, com as esferas elevadas, através das quais haurimos as benesses divinas...

Autoavaliação, autoanálise e autoaprimoramento são ferramentas imprescindíveis à nossa evolução.

O mundo pode estar um caos, a vida um redemoinho, mas nós devemos lutar por permanecermos firmes.

domingo, 25 de setembro de 2016

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

MERICA MERICA


                              ( Assista em tela cheia para ler as legendas )

História dos nossos valentes antepassados Italianos, eles com seu Trabalho e Dignidade construíram São Paulo, sofreram muito, mas VENCERAM neste Brasil. 
Obrigado nona Hermenegilda Serafim e nono Pedro Serafim e aos Bisnonnos (não sei os nomes), nono Francisco Perrotta e nona Virginia Perrotta.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

NOVENTA SEGUNDOS...


O que a raiva, o ódio, o ressentimento e a vingança podem fazer com nosso corpo!!!

Ronaldo Perrotta

NÃO CHORES A BEIRA DO MEU TÚMULO, EU NÃO ESTOU LÁ.



Não chores à beira do meu túmulo
eu não estou lá… eu não durmo

Eu estou em mil ventos que sopram
E na neve macia que cai
Nos chuviscos suaves de outono
Nos campos de colheita de grãos

Não chores à beira do meu túmulo
Eu não estou lá

Eu estou no silêncio da manhã
Na algazarra graciosa
De pássaros a esvoaçar em círculos
No brilho das estrelas à noite

Não chores à beira do meu túmulo
Eu não estou lá

Eu estou nas flores que desabrocham.
Numa sala silenciosa.
No cantar dos pássaros,
Em cada coisa que te encantar.

Não chores à beira do meu túmulo
Eu não estou lá

Mary Elizabet Frye


Dedico este Poema ao Ator Domingos Montagner


Ronaldo Perrotta

DINHEIRO!!!!