domingo, 6 de dezembro de 2009

Não faça do seu cão uma ARMA!!!




CÃES DE GUARDA


O cão tem sido, ao longo do tempo, apresentado como companheiro do homem, exemplo de fidelidade.
O mundo pôde ver a cadela Baltique, da raça Labrador, acompanhar fielmente o enterro do seu dono, o Presidente da França, François Miterrand.
Raras são as crianças que não têm um cãozinho para brincar.
Um Poodle, Bassê, um simples vira-lata.
Alguns cães têm uma infinita paciência.
A criança os puxa, aperta, abraça, dá ordens.
Andam no triciclo com o menorzinho da casa, passeiam no carro com o patrão.
Alguns se submetem a virarem um tipo de boneco e se deixam colocar nos carrinhos de bebês, como se bebês fossem, participando da brincadeira de faz de conta.
As crianças os chamam de seus filhinhos e falam com eles, crendo que tudo entendem.
São famosas as histórias, imortalizadas nas telas do cinema e da TV, de cães que deram sua vida na defesa do ser humano.
Dos que morrem tristonhos sobre os túmulos dos seus donos.
Dos que, treinados, conduzem cegos, salvam vidas nos incêndios, nos terremotos, na neve.
O grande gênio Walt Disney criou um romance entre cães e até hoje nos encantamos com A dama e o vagabundo.
Fofinhos, travessos, brincalhões, os cães de estimação não saem de moda.
O que têm aumentado em número assustador são os cães de guarda.
Não os bons e velhos cães de guarda, ao mesmo tempo companheiros fiéis dos seus donos.
Uma outra classe bem diferente.
Em nome da violência que invade os lares, as pessoas erguem muros altos, instalam alarmes, contratam vigias.
E compram um cão de guarda, escolhido entre as raças mais agressivas.
Alguns cães têm a mordida igual ao impacto de uma tonelada.
Os treinadores e os criadores afirmam que cães bem criados não atacam pessoas inocentes.
Dizem que um cão de guarda é dotado do dom de diferenciar a voz de um criminoso da de um homem bem intencionado.
Com isto cresce não somente a procura por cães sempre mais agressivos, mas também os treinamentos a cada dia mais violentos.
Os cães se transformam em verdadeiras armas de guerra.
Um animal com instinto agressivo apurado por uma série de cruzamentos e submetido a treinamentos que o condicionam à violência, pode ser controlado durante muito tempo.
Mas não durante todo o tempo.
Assim, crianças e adultos, vez ou outra, são apanhados de surpresa e recebem mordidas de arrancar orelhas, quebrar ossos, traumatizar para o resto da vida.
* * *
Muitos de nós temos uma fera em nosso interior.
Chama-se temperamento.
Muitos desenvolvemos essa ferocidade, educando-nos para agredir, ferir, destruir.
Transferimos para os animais essas disposições, através de treinamentos e exigências.
Um dia, de repente, tais disposições poderão se voltar contra o próprio cultivador e despedaçar-lhe a vida.
Precaução, sim.
Prudência.
Medidas de cautela.
Contudo, se confiarmos nossa segurança a um cão treinado para a agressão, teremos que nos responsabilizar pelos seus atos perante a Lei de Deus e dos homens.
É que temos sob nossa guarda os animais, que foram colocados por Deus, no mundo, para nos auxiliar.
Se os transformamos em assassinos potenciais, agressores, estamos interferindo nas Leis naturais.
Por vezes, uma pequena negligência ou o despreparo para lidar com tais cães, pode permitir que eles firam pessoas.
A responsabilidade é sempre dos donos pela infelicidade ou dor que causarem a terceiros.
Texto: momento.com.br

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Você sabe dizer NÃO a seu filho?




Você costuma dizer "não" aos seus filhos?

Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e de rostos angelicais que pedem com tanta doçura?

Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los.

Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem?

Por que não satisfaze-los?

Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, por que provocar lágrimas?

Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que faze-lo pensar nos outros?

E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos "bonzinhos"...

O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser "bonzinho" com os filhos.

Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os filhos e perante a sociedade em que vivemos.

Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo comprar, ou sofrendo por lhe dizer "não", porque ele já tem outros dez ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter.

Estamos, indiretamente, valorizando o ser.

Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de dominação, colaborando para que a criança aprenda, com nosso próprio exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo.

Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com muita "flexibilidade" ética, para não dizer desonesto.

Caso contrário, como conseguir tudo?

Como aceitar qualquer derrota, qualquer "não" se nunca lhe fizeram crer que isso é possível e até normal?

Não se defende a ideia de que se crie um ser acomodado sem ambições e derrotista.

De forma alguma.

É o equilíbrio que precisa existir: o reconhecimento realista de que, na vida às vezes se ganha, e, em outras, se perde.

Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja sim, mas com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que alguém lhe dará tudo, sempre, e de "mão beijada"

Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas consumismo caprichoso.

Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável.
Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer.

Mas já se teve notícias de pequenos delinquentes que se tornaram agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa.

Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na importância de aprender a difícil arte de dizer não.

Vale a pena pensar na importância de educar e preparar os filhos para enfrentar tempos difíceis, mesmo que eles nunca cheguem.

***

O esforço pela educação não pode ser desconsiderado.
Todos temos responsabilidades no contexto da vida, nas realizações humanas, nas atividades sociais, membros que somos da família universal.


(Do livro "Repositório de Sabedoria" vol I, Educação)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

"A cortesia abre caminhos"


Como ser agradável

Um jardineiro tratava com cuidado da propriedade de influente juiz de Direito.
Pouco se falavam, e sua relação beirava a frieza.
O juiz raras vezes se dirigia àquele empregado para transmitir alguma orientação mas, naquele dia, foi ao seu encontro para dar sugestões sobre onde plantar uma e outra árvore.
As orientações foram passadas de forma direta, séria, sem rodeios e gentileza.
Num determinado momento, mudando o rumo da conversa, o jardineiro disse:
Sr. Juiz, o senhor tem uma excelente distração!
Estive admirando seus lindos cães. Penso que o senhor já conseguiu vários primeiros lugares em exposições!
O efeito dessa pequena dose de apreciação foi grande.
Sim. – respondeu o juiz, esboçando sorriso orgulhoso.
Os meus cães me servem de excelente distração. Gostaria de ver o meu canil?
Passou quase uma hora mostrando-lhe os cães e os prêmios que eles tinham recebido.
Ele mesmo foi buscar os pedigrees e explicou os cruzamentos responsáveis por tanta beleza e inteligência.
Depois de um tempo, o juiz, de cenho já muito modificado, virou-se para o jardineiro e perguntou:
Tem algum filhinho?
A pergunta pegou o jardineiro de surpresa, pois nunca antes lhe havia sido feito um questionamento pessoal.
Sim, tenho. – respondeu, timidamente.
Bem, ele não gostaria de um cachorrinho?
Oh, o seu contentamento não teria limites! – afirmou o homem com sorriso nos olhos.
Pois bem, vou dar-lhe um. – disse o juiz.
Então começou a ensinar como alimentar o cãozinho. Parou um pouco.
Você esquecerá de tudo quanto eu lhe disser. É melhor que eu escreva.
O juiz entrou, escreveu à máquina o pedigree e as instruções sobre alimentação e as entregou ao jardineiro, junto com o cachorrinho valioso.
Gastou mais de uma hora de seu tempo explicando, ensinando, pois havia sido conquistado pelo comportamento agradável daquele homem simples.
Analisando melhor toda cena, veremos que o jardineiro nada mais fez do que um rápido elogio, proferindo algumas palavras agradáveis ao outro.
O juiz, sentindo-se valorizado, teve prazer em estender a conversa e ainda deixou brotar em si um sentimento de fraternidade, pensando no outro, em seu filho, terminando por lhe oferecer um presente.
* * *
Gentileza gera gentileza.
Ser agradável contagia e derruba qualquer cenho carregado, qualquer mau humor momentâneo.
Numa sociedade onde tantas palavras desagradáveis correm soltas aqui e ali, onde tantas reclamações e xingamentos incendeiam os ânimos e machucam as almas, faz-se importante aprender a ser agradável.
Ser agradável sempre, independente da situação que estejamos vivendo, independente de como estamos sendo tratados e recebidos.
Agindo assim filtramos o ambiente pesado do mundo, e espalhamos o perfume da fraternidade.
Tal comportamento traz sempre frutos bons e surpreendentes pois representa, em sua essência, o amor.

Do livro
Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie,
ed. Companhia Editora Nacional.


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ambição



A M B I Ç Ã O


A ambição envenenou a alma dos homens, ergueu um muro de ódio ao redor do mundo, nos atirou dentro da miséria e também do ódio.

Desenvolvemos a velocidade mas nos fechamos em nós mesmos.

As máquinas que trouxeram mudanças nos deixaram desamparados.

Nossos conhecimentos nos deixaram cínicos.

Nossa inteligência nos deixou duros e impiedosos.

Nós pensamos demais e sentinos muito pouco.

Mais do que maquinaria, nós precisamos de humanidade.

Mais do que inteligência, precisamos de bondade e compreensão.

Sem estas qualidades a vida será violenta e estaremos todos perdidos.

O aeroplano e o rádio nos aproximam, e a própria natureza destes inventos demonstram a divindade do homem.

Exige uma fraternidade universal para a unidade de todos nós

Charlie Chaplin

PS: Ele disse isto quando inventaram o Aeroplano (avião) e o Rádio, imagine o que ele falaria hoje?

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"D E F I C I E N T E"



D E F I C I E N T E


"D E F I C I E N T E" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter conciência de que é dono do seu DESTINO.

domingo, 1 de novembro de 2009

A CRIANÇA QUE EU NÃO FUI

A criança que eu não fui aflora agora, após meio século de vida.
Eu acreditei que pudesse abafá-la para todo o sempre e nunca levei a sério todos os seus veementes apelos para ressurgir e manifestar-se.
Ocorre que ultimamente ando esbarrando nela a todo instante, do jeitinho que a deixei há cinquenta e tantos anos atrás: extremamente tímida, sobressaltada, sem defesas para um mundo que lhe parecia por demais hostil e complicado.
De família numerosa, meus assoberbados pais não tinham tempo para entender a minha interna tragédia, tampouco para resgatarem-me dos dramas que a minha criança resolveu sozinha e resolveu completamente errado.
Incorporei todos os rótulos que me deram nas minhas primeiras tentativas de convivência entre os humanos: desajeitada, limitada, mela-festa, esquisita.
Então a minha criança entendeu que para merecer fazer parte da vida e receber um mínimo de carinho e aceitação, era preciso fazer coisas heróicas e grandiosas.
Em cima desta idéia pautei toda a minha existência.
Tenho que dar um salto aqui - não interessa narrar os meus grandiosos e heróicos feitos - mas é preciso ressaltar sim, os desumanos sacrifícios despendidos nesta empreitada e para onde eles me levaram: depressões profundas e síndrome do pânico cujas sequelas ainda hoje se fazem sentir.
As vezes me pergunto porque o Supremo não intercedeu por mim naquela época, mandando-me uma angélica criatura para lembrar-me que nada daquilo era preciso e que a despeito das minhas esquisitices, será que eu não era merecedora de amor respeito e aceitação?
Esta narrativa fica pela metade, pois só agora começo a dar-me conta do tamanho e da gravidade do equívoco.
Só agora estou disposta a romper a muralha de aço entre o meu eu adulto (e mal resolvido) e aquela criança que não me permiti ser e que agora explode à minha revelia, não aceitando mais o porão escuro onde a trancafiei por tantos anos.
Espero que haja tempo para resgatá-la e deixá-la ser feliz pela primeira vez na vida, sem que nada ela tenha que fazer de sobre-humano, de heróico ou grandioso, de notório ou relevante.
Perdoa-me, minha criança!
Eu joguei duro demais com você por ignorância.
Liberto-a agora!
Esteja feliz!
Esteja em paz!

Dedicado a todos aqueles que aos quarenta, cinquenta, sessenta ou mais
estiverem dispostos a resgatar suas aprisionadas crianças e serem felizes pela primeira vez.


Desconheço o autor.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009


Amar a família ou comprar uma família?


Desde pequenos um hábito se instala em nós: resolver problemas comprando coisas.
Você já percebeu como essa situação é bastante comum?
Começa quando as crianças vêem anúncios na TV e pressionam os pais para que lhes comprem brinquedos e doces.
Por sua vez, pais e mães também são levados a acreditar que seus filhos serão mais felizes se tiverem mais e mais coisas materiais.
É o consumismo se instalando.
Em vez de enfrentarem essa crise educando a criança, em geral os pais a satisfazem.
É uma atitude que reforça a crença de que se pode ter tudo e que as coisas materiais são a razão da felicidade.
Muitos pais, inclusive, tentam compensar as longas horas ausentes de casa fazendo compras exageradas.
Enchem os filhos de objetos e, rapidamente, as crianças aprendem a negociar.
Tornam-se cada vez mais exigentes e consumistas.
Na adolescência, as compras continuam: aparelhos eletrônicos substituem os brinquedos.
São celulares, computadores e jogos eletrônicos de imediato substituídos, quando surgem novos modelos.
As mesadas se tornam maiores e logo os filhos desaparecem de casa, em companhia de amigos. Vivem em noitadas intermináveis, com fácil acesso ao álcool, fumo e drogadição.
O passo seguinte é comprar-lhes um carro, um apartamento...
E cabe então a pergunta: Nessas quase duas décadas em que vivem com os pais, que aprenderam?
Que exemplos receberam?
Será que conhecem verdadeiramente seus pais?
Estão preparados para amar ou para comprar?
E o que dizer dos pais? Será que realmente conhecem seus filhos?
Sabem de seus sonhos e aspirações?
Já ouviram suas frustrações e problemas?
Chega-se então ao mundo adulto.
E as situações infelizes continuam a ser resolvidas à base de compras.
Roupas e sapatos, carros, vinhos, jóias.
A ostentação esconde a infelicidade.
Falsa é essa felicidade baseada em ter coisas.
Ela estimula o MATERIALISMO e destrói o que temos de mais belo: a convivência familiar, a construção de lembranças preciosas.
Amar a família inclui sustentá-la em suas necessidades, prover o estudo dos filhos, garantir alimentação e lazer.
Mas, muito diferente é substituir a presença do amor pelo presente – por mais ricamente embalado que seja.
Um filho é uma dádiva Divina.
Uma responsabilidade que inclui não apenas dar-lhe coisas materiais, mas dar-lhe suporte emocional, psicológico.
É preciso falar com os filhos, conhecê-los, sondar o que pensam, refletir sobre o que fazem.
O mesmo vale para o casal: depois de alguns anos de convivência, as conversas, antes tão íntimas, costumam ser substituídas por presentes, como flores e jóias.
Aos poucos se esvai a cumplicidade, a parceria e até a atração.
E os pais?
Envelhecem sozinhos, cercados de enfermeiras ou de pessoas pagas para tomar conta deles. Velhos pais, isolados, com suas manias e conversas que ninguém quer ouvir.
Quão felizes seriam com visitas e conversas mais longas.
Por tudo isso, reflita hoje: Estou amando ou comprando minha família?

Texto: momento.com.br

DINHEIRO!!!!