quarta-feira, 16 de maio de 2012

Virtude e gratidão.




                                        Virtude da gratidão 

Francisco de Assis, o grande homem que se fez pequeno, em sua nobre humildade, para vivenciar o amor a Jesus, afirmou, certa feita, que a gratidão é das mais difíceis moedas de se ofertar na vida.

Por isso, o pobrezinho de Assis preocupava-se sempre em ser grato a tudo e a todos.

Agradecia ao irmão sol por aquecê-lo e proporcionar vida à Terra; ao irmão vento por acariciá-lo nos dias de calor; à irmã lua por enfeitar as noites de céu claro;
 ao irmão sofrimento, que lhe permitia reflexões e aprendizados sob o seu guante.

O exemplo de Francisco de Assis nos remete a profundas reflexões, nesses dias em que prepondera o egoísmo, com o que estamos vivendo, quando não agindo de igual forma.

Na irrefreada busca pelo sucesso, pela sobrevivência, pelos compromissos cotidianos, vivemos fechados em concha, envoltos nas próprias dificuldades, problemas e desafios.

Nesse tumultuar de compromissos, dificuldades, pouco paramos para perceber as coisas que a vida nos oferece e, egoisticamente, esquecemos de agradecer.

Os amores dos filhos que, aconchegados em nossos braços, parecem diluir as dores da alma, quem no-los ofertou?

A possibilidade do progresso profissional, os desafios de crescimento pessoal, as chances de desenvolvimento intelectual, quem nos oportunizou?

O corpo, que nos é instrumento de expressão, trabalho, convivência, emoções, quem no-lo deu?

Perguntemos a um doente com enfisema pulmonar, qual seu maior sonho e ele, certamente, responderá que seria poder respirar profunda e longamente.

E nós, mal nos damos conta da bênção da saúde.

Ou do corpo que, mesmo com alguma avaria ou dificuldade, oferece oportunidades riquíssimas na vida.

Algumas vezes lembramos de agradecer à vida e ao Senhor da vida pelas nossas conquistas e alegrias.

Mas, por que não agradecer também pelo mal que não nos acometeu, pelas dificuldades que não ocorreram, pelas dores que não precisamos enfrentar?

E mesmo que os dias difíceis nos cheguem à jornada terrestre, agradeçamos a dor, que lapida a alma imperfeita, provocando o brotar de virtudes que ainda dormem latentes em nossa intimidade.

Ser grato à vida é virtude daqueles que conseguem sair do casulo do egoísmo e do autocentrismo, e reconhecem que a vida padece sem a ajuda e apoio que chegam a toda hora.

Para pregar Seu Evangelho de luz, Jesus escolheu doze homens para o auxiliar.

E lhes foi grato, acompanhando-lhes a existência e recebendo-os em Suas bênçãos, um a um, no retorno à pátria espiritual.

Dessa forma, que sejamos nós também, a cada dia que se inicia, gratos à vida, com a mente e com o coração.

Assim, lembrando sempre de que somos devedores da bondade e misericórdia Celestes, que nos acompanham e sustentam-nos na caminhada, a gratidão será o sentimento que nos inundará a alma de peregrina e suave luz. 


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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Loira INTELIGENTÍSSIMA.


LOIRA INTELIGENTÍSSIMA!!!


E de uma tremenda CORAGEM!!!!



STF - Sistema de cotas para negros criará Brasil racializado, afirma advogada do DEM

A advogada do DEM, Roberta Kaufmann, afirmou nesta (25) quarta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) que a adoção do sistema de cotas para negros poderá criar no Brasil um modelo de Estado racializado.
"Se fizermos uma política de recorte social, a partir de critérios objetivos, como por exemplo renda mínima ou ter estudado em escolas públicas, faremos a integração necessária, sem criarmos os riscos de dividirmos o Brasil racialmente", defendeu.

O STF iniciou hoje o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186, ajuizada pelo DEM contra o sistema de cotas raciais instituído na Universidade de Brasília (UnB) por meio de atos administrativos do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da universidade (Cepe/UnB).

Segundo a advogada, em países como Estados Unidos, África do Sul e Ruanda, que adotaram o modelo de cotas raciais, houve um século de segregação institucionalizada.
Nos EUA, por exemplo, o critério para definir quem é ou não negro é o da gota de sangue.
Por esse modelo, quem tiver um único ancestral negro na família é definido racialmente como negro, mesmo que seja branco de olhos azuis.
"Aqui no Brasil, se adotássemos a regra da gota de sangue, quem de nós não seria negro?", questionou a advogada.

Ela argumentou que se não há um critério preciso, objetivo, para definir quem é pardo ou moreno no Brasil, as consequências da adoção de leis que criam categorias raciais poderão ser mais desastrosas do que eventuais bônus que a política possa gerar.
"A imposição de um modelo de Estado racializado traz consequências perversas para a formação da identidade de uma nação.
Criam-se identidades paralelas, bipolares, e não um sentimento de cultura nacional", ponderou.

De acordo com Kaufmann, pesquisa realizada recentemente pela Associação Nacional dos Dirigentes de Ensino, publicada em agosto de 2011, demonstrou que dez anos de adoção do sistema cotas raciais em universidades não conseguiram ampliar nem em 1% o total de estudantes pobres na academia.
"É uma falácia a ideia de que a cota racial integra aqueles que mais precisam da ajuda estatal", afirmou.

A advogada do DEM advertiu que na UnB as cotas são implementadas por meio de "tribunais raciais, de composição secreta", que definem quem é pardo, moreno ou branco com base em "critérios mágicos, místicos".
Ela relembrou o célebre caso dos gêmeos idênticos (univitelinos) que foram, cada um, considerados de uma raça diferente pela universidade.
Um foi enquadrado no sistema de cotas raciais enquanto outro foi considerado branco.
"Menos que um fato biológico, a raça é um mito social, e, como tal, tem causado em anos recentes pesados danos em termos de vida e de sofrimento humanos", informou a advogada ao ler uma declaração da Unesco.

Ela também teceu duras críticas à Secretaria de Igualdade Racial, que classificou como "Secretaria do Racismo Institucionalizado". Para Roberta Kaufmann, a secretaria pretende dividir o Brasil em diversos segmentos sociais, desde o atendimento em hospitais públicos, passando pelas universidades, pelo mercado de trabalho e pela representação em partidos políticos.

Fonte: Supremo Tribunal Federal

domingo, 22 de abril de 2012



Porque o Comunismo não deu certo.

O que é? 
Em que consiste? 
O que significa? 
Quais são os seus princípios básicos?
Tenho aqui alguns argumentos explicados de forma simples, para que se entenda porque em todo o mundo o tal sistema não deu certo.
Esta é uma analogia simples, com uma explicação escolar, na qual não iremos rever as complicadas raízes do Socialismo. 
Não citaremos Karl Marx, Lenín e muito menos trataremos as intrincadas doutrinas emanadas do Kremlin. 


Nada disso.

Aqui somente nos situaremos em uma universidade imaginária e, narraremos o ocorrido no interior de uma de suas salas de aula.

Na citada sala, surgiu uma acalorada discussão entre o professor de Economia e seus alunos.
Os alunos defendiam que o Socialismo era bom, funcionava bem e que era a melhor forma de governo, pois nele não existiam as terríveis diferenças das classes sociais, não havia noções de pobreza nem riqueza, já que todos eram iguais.
“A produção, se gerasse riqueza, seria repartida eqüitativamente entre todos para o benefício comum” argüiam.
O professor que escutava com atenção, resolveu então fazer uma
experiência com todos os alunos e, propôs este plano:

-Muito bem-
- De agora em adiante faremos uma experiência: as notas
obtidas por cada um de vocês em suas provas, serão somadas e repartidas entre
todos os alunos.
Assim cada um obterá o benefício “do estudo e do esforço comum”.

Ainda que a maioria dos estudantes não entendessem muito bem o novo plano, aqueles que estavam mais atrasados em seus estudos e, que eram em maior número na classe, aceitaram de imediato!
Ao terminar a correção de todas as provas, viu-se que as notas
apuradas e divididas somaram a média de 7.8 para todos.
Como é natural, os estudantes que NÃO tinham se preparado bem
para a prova, ficaram FELIZES E SATISFEITOS, enquanto os que
haviam estudado bastante ficaram inconformados.
Era de se esperar!
Quando realizaram a segunda prova, os estudantes que pouco estudaram, estudaram menos ainda; os que haviam estudado muito, decidiram não se empenhar tanto, já que não iriam conseguir obter uma nota dez... Por que dormir pouco estudando, se de quaisquer modos não levariam em conta seus esforços?
A média da segunda prova dividida para todos foi de 6.5!
Sem se darem conta, estavam estabelecendo os princípios básicos do Comunismo.
Mas quando terminaram a terceira prova foi à gota d’água: a média foi de 4.0 (quatro)

Todos ficariam reprovados!

E iniciaram uma pequena revolução.
Os estudantes começaram a brigar entre si culpando uns aos outros
pelos fracassos obtidos, até chegar aos ressentimentos e os insultos,
inclusive aos golpes, já que nenhum estava disposto a estudar para
que se beneficiassem os outros que não estudavam.
E ocorreu o que já se esperava.
As notas não melhoraram no último bimestre e obviamente todos ficaram de recuperação na matéria de Economia.
O professor perguntou então se todos compreendiam agora o significado do Socialismo, no qual tudo é de todos e, ao mesmo tempo de ninguém em particular.
Assim é.
As notas que foram obtidas, pertenciam a toda classe
e não a cada aluno individualmente.
A lição da aula terminou.
A explicação é que o ser humano está disposto a sacrificar-se
trabalhando duro quando a recompensa é atraente e justifica o esforço próprio; mas quando o governo suprime esse incentivo e tira do produtivo para dar ao passivo, ninguém vai fazer o sacrifício necessário para conseguir a excelência.
Para que?
1.- Não se pode criar prosperidade desalentando a iniciativa própria.
2.- Não se pode fortalecer os fracos debilitando os fortes.
3.- Não se pode ajudar os pequenos esmagando os grandes.
4.- Não se pode melhorar o pobre destruindo o rico.
5.- Não se pode elevar o assalariado oprimindo a quem paga os
salários.
6.- Não se pode resolver problemas ENQUANTO SE GASTA MAIS DO
QUE SE GANHA.
7.- Não se pode promover a fraternidade e o progresso da
humanidade promovendo e incitando o ódio de classes.
8.- Não se pode garantir uma adequada segurança com dinheiro
emprestado.
9.- Não se pode formar o caráter e o valor do homem lhe tirando sua
independência, sua liberdade e sua iniciativa.
10.- Não se pode ajudar aos homens REALIZANDO POR ELES
PERMANENTEMENTE O QUE ELES PODEM E DEVEM FAZER POR SI MESMOS.

Nem sempre “A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS”.
“A maioria não têm que ter a razão SEMPRE só por ser maioria.
ÀS VEZES têm superioridade numérica... Nada mais”.

sábado, 21 de abril de 2012




                                            Contentar-se
Em sua Epístola aos filipenses, Paulo de Tarso afirmou já ter aprendido a se contentar com o que tinha.

Trata-se de uma reflexão interessante e muito atual.


A vertigem da posse avassala a maioria das criaturas da Terra.


Homens e mulheres perdem a paz e, muitas vezes, a dignidade, na busca de riquezas.


Multiplicam suas atividades, para muito além do necessário, a fim de possuir muitas coisas.


Com tal proceder, deixam de prestar atenção em questões graves da existência humana.


Para ter mais e mais, abdicam do convívio com amigos e familiares e se deixam tomar pelo egoísmo.


A vida simples constitui uma condição da felicidade relativa que o planeta pode oferecer.


Contudo, ela foi esquecida por grande parte dos homens.


A Espiritualidade informa que a esmagadora maioria das súplicas que partem da Terra não se alça a planos superiores.


Elas não conseguem avançar além de seu acanhado âmbito de origem.

Isso porque os pleitos dirigidos à Divindade costumam conter estranhos absurdos.

Raras pessoas se contentam com o material recebido para a solução de suas necessidades.


Raríssimas pedem apenas o pão de cada dia, como símbolo das aquisições materiais indispensáveis.


O homem incoerente não procura saber se possui 
o menos para a vida terrena.

Ele costuma andar ansioso pelo 
mais nas possibilidades transitórias.

Geralmente, permanece absorvido pelos interesses perecíveis.


Insaciado, inquieto, vive sob o tormento angustioso de desmedida ambição.


Na corrida louca para o imediatismo, esquece a oportunidade que lhe pertence.


Desvaloriza e considera pouco o que a Sabedoria Divina lhe depositou nas mãos.


Olvida que renasceu para se pacificar e tornar virtuoso, e não para amontoar coisas que deixará ao morrer.


Com isso, atira-se em aventuras de consequências imprevisíveis, em face de seu futuro infinito.


Quem já entende a finalidade superior da existência terrena, precisa se esforçar para sair desse círculo vicioso.


De nada adianta gastar todas as energias em questões transitórias, com esquecimento do objetivo essencial da vida humana.


Cedo ou tarde, a morte de forma simples e clara revela a cada um o que é de fato importante.


Para não se arrepender amargamente, importa analisar a essência dos próprios desejos.


Faz sentido arder de cobiça pelo que ficará em suas mãos por reduzidos instantes?


Não é melhor libertar-se de tanto apego e prestar atenção em questões mais importantes, como a família, os amigos e as dores que pode amenizar?


Há muitos séculos, Paulo de Tarso iluminou-se ao aprender a contentar-se com o que tinha.


Ninguém fará essa lição por você.

Pense nisso.
 

 

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domingo, 8 de abril de 2012

O vestido azul


                                      O vestido azul

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.

Ela frequentava a escola local.

Sua mãe não tinha cuidados com ela e a criança quase sempre se apresentava suja.

Suas roupas eram velhas e maltratadas.

O professor ficou penalizado com a situação da menina.

Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo.

Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola.

Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.

Quando acabou a semana, o pai falou: Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?

Que tal você ajeitar a casa?

Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores, que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.

Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado.

Um religioso, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades.

Foi ao Prefeito expor suas ideias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra.

Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul.

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro.

Ele fez o que podia, deu a sua parte.

Fez o primeiro movimento que acabou estimulando a que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

* * *

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?

Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?

Se somos, sigamos o exemplo do professor e lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas.

Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.

É difícil reconstruir um bairro mas é possível dar um vestido azul.

* * *

Podemos fazer mais em favor da Humanidade se nos dispusermos.

Estendamos a mão para alguém caído.

Digamos uma palavra gentil para alguém.

Presenteemos um amigo com uma flor.

Façamos sorrir alguém triste.

Abracemos com ternura um desafortunado.

Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.

Ninguém dispensa um amigo, nem um gesto de socorro.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Confúcio e a perseverança.



O mestre da antiguidade, Confúcio, elaborando ideias a respeito da perseverança, afirma:

Se há pessoas que não estudam ou que, se estudam, não aproveitam, elas que não se desencorajem e não desistam.

Se há pessoas que não interrogam os homens instruídos para esclarecer as suas dúvidas ou o que ignoram, ou que, mesmo interrogando-os, não conseguem ficar mais instruídas, elas que não se desencorajem e não desistam.

Se há pessoas que não meditam ou que, mesmo que meditem, não conseguem adquirir um conhecimento claro do princípio do bem, elas que não se desencorajem e não desistam.

Se há pessoas que não distinguem o bem do mal ou que, mesmo que distingam, não têm uma percepção clara e nítida, elas que não se desencorajem e não desistam.

Se há pessoas que não praticam o bem ou que, mesmo que o pratiquem, não podem aplicar nisso todas as suas forças, elas que não se desencorajem e não desistam.

O que outros fariam numa só vez, elas o farão em dez.

O que outros fariam em cem vezes, elas o farão em mil, porque aquele que seguir verdadeiramente esta regra da perseverança, por mais ignorante que seja, tornar-se-á uma pessoa esclarecida; por mais fraco que seja, tornar-se-á necessariamente forte.


DINHEIRO!!!!