sábado, 22 de junho de 2013

A mudança do Brasil tem que começar pelo seu POVO!


O brasileiro se levantou contra toda essa corrupção e violência. Um senso de indignação generalizado, de já ter tolerado demais, apanhado demais.
Mas se você foi à manifestação e usa carteirinha de estudante para ter meia-entrada, mas não é estudante, você é parte do problema. Você não tem moral para reclamar da corrupção deste país. O nome disso é hipocrisia.
(Reclame mesmo assim, por favor, porque são dois problemas diferentes.)
Se você joga bituca de cigarro no chão, você trata a cidade como o seu lixo particular. Mas a cidade é de todo mundo. As ruas estão nojentas e a culpa é sua.
A manifestação é contra você.
Ah, você é ciclista, todo orgulhoso de ser sustentável, um carro a menos, menos trânsito e CO2. Você reclama da opressão do carro, mais forte, contra a bicicleta, o mais fraco. Mas você não para no sinal. Não respeita a faixa de pedestres. Você até anda na calçada, tornando-se o opressor do pedestre.
Não se iluda: a manifestação é contra você.
Você leva o cachorro para passear e não recolhe o cocô. Ninguém admite, mas o resultado está aí: nossas calçadas são um mar de merda. Calçada não é a privada do seu totó.
A manifestação é contra você.
Você joga papel no chão, e não faltam desculpas para não fazer o que é certo. Essa merda de prefeitura que não instala lixeiras, né? Ou, saída de estádio, você toma uma cerveja e joga a lata por aí. Ah, todo mundo estava jogando. Depois vem o cara limpar. A responsabilidade não é do estado. É sua. E você, manifestante, não pode se esquivar a ela nos outros 364 dias da sua vida.
A manifestação é contra você.
Você não cumprimenta o porteiro. Você exagera horrivelmente no perfume e invade o nariz do outro. Você dirige bêbado. Você põe um escapamento superbarulhento na sua moto, que dá para ouvir a quarteirões de distância, incomoda todo mundo e compra um capacete que ajuda a isolar o som. Você obriga todo mundo do ônibus a ouvir a sua música. Você suborna o guarda ou qualquer outro serviço público. Ou ainda, você escreve textos como este, apontando o dedo contra delitos que já cometeu ou ainda comete, achando que dedo em riste exime você da responsabilidade.
Você é parte da violência. Você é parte da corrupção. Se você não mudar, o país não vai mudar. Mas não adianta todo mundo apenas demandar que “o poder” conserte as coisas. Quer mudar o país? Não esqueça de mudar a si mesmo, e pagar o preço da mudança, como um adulto.
Então, vai pra rua, que estava na hora. Mas não esquece: a manifestação é contra você.

*Inspirado em um texto lindo e corajoso da Duda Buarque.
Imagem: Fabio Mota (Estadão).

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013



Se resumirmos os fatores que nos desenham, veremos que no fim, somos governados por duas fontes: os nossos elementos inatos e a informação que absorvemos do nosso meio ambiente durante o percurso das nossas vidas.

Curiosamente, a ciência tem chegado a conclusões semelhantes.

Desde os anos 90, o campo da genética comportamental tem ganho terreno.

Este campo da ciência procura os elos entre os genes e a personalidade e qualidades cognitivas e comportamentais humanas, tais como a irritabilidade, ousadia, timidez, violência e desejo sexual.
Um dos primeiros investigadores neste campo foi o Professor Richard Abstein, chefe do Departamento de Investigação no Hospital Psico-Geriátrico Herzog em Jerusalém, Israel. 


Prof Abstein argumenta que os genes determinam cerca de 50% das nossas características e o resto são determinados pelo meio em que vivemos.

PS: Fico aqui pensando nas crianças criadas nas Favelas ou num lar desestruturado, sem as minimas condições de uma educação saudável, tendo só maus exemplos ao seu redor.
Não é preciso ser muito inteligente para ver a razão da crescente VIOLÊNCIA  da nossa juventude!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Perguntaram a Mahatma Gandhi




O caminho para a felicidade não é reto.
Existem curvas chamadas EQUÍVOCOS,
existem semáforos chamados AMIGOS,
luzes de cautela chamadas FAMÍLIA,
e tudo se consegue se tens:
um estepe chamado DECISÃO,
um motor poderoso chamado AMOR,
um bom seguro chamado FÉ,
combustível abundante chamado PACIÊNCIA,
mas, acima de tudo,
um motorista habilidoso chamado DEUS!

Perguntaram a Mahatma Gandhi quais são
os fatores que destroem os seres humanos.

Ele respondeu:

A Política, sem princípios;
o Prazer, sem compromisso;
a Riqueza, sem trabalho;
a Sabedoria, sem caráter;
os Negócios, sem moral;
a Ciência, sem humanidade;
a Oração, sem caridade.

A vida me ensinou:

que as pessoas são amigáveis, se eu sou amável,
que as pessoas são tristes, se estou triste,
que todos me querem, se eu os quero,
que todos são ruins, se eu os odeio,
que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,
que há faces amargas, se eu sou amargo,
que o mundo está feliz, se eu estou feliz,
que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,
que as pessoas são gratas, se eu sou grato.

A vida é como um espelho:
se você sorri para o espelho, ele sorri de volta.
A atitude que eu tomar perante a vida é
a mesma que a vida vai tomar perante mim.

"Quem quer ser amado, ame !"

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Raça de víboras




                                                 Raça de víboras
Existem pessoas que se confundem ao meio em que vivem a tal ponto que perdem a própria identidade. 

É a esse tipo de criaturas que Jesus chama raça de víboras.

Pelo mimetismo, capacidade que certos animais possuem de tomarem a cor e a configuração dos objetos em cujo meio habitam, a víbora se confunde, por assim dizer, ao meio, tornando difícil a sua localização.

Muitos de nós, em situações adversas, preferimos nos deixar confundir com o meio do que sermos taxados de piegas ou moralistas indesejáveis.

Se estamos no meio dos corruptos, aplaudimos a corrupção.

Se nos encontramos entre os viciados, apoiamos o vício.

Se estamos com os sexólatras, louvamos a sexolatria.

Se estamos rodeados por pessoas honestas e dignas, enaltecemos a honestidade e a dignidade.

Falta-nos a coragem moral para nos posicionarmos de conformidade com a nossa consciência, independente do meio em que nos achemos.

Como cristãos, sabemos qual é a postura correta, mas preferimos nos deixar levar pela maioria pensando enganar a própria consciência. 


Esquecemos a recomendação do Homem de Nazaré: "Seja o seu falar sim, sim, não, não.”

"Todo mundo faz"! 

Este é o argumento com o qual alguns de nós tentamos justificar os atos indignos.

No momento em que Jesus se refere aos fariseus como raça de víboras, enfatiza também que todo pecado ou blasfêmia nos serão perdoados, exceto os cometidos contra o Espírito, contra a consciência.

O que o Cristo quis dizer é que os equívocos cometidos por ignorância, não serão contabilizados pelas Leis Maiores como infração, mas como tentativa mal sucedida.

Mas as infrações cometidas com conhecimento de causa, ou seja, contra a consciência, essas não serão perdoadas, e o infrator responderá por elas diante das Leis que regem a vida.

Assim, a desculpa de que todo mundo faz, não nos isentará da responsabilidade pessoal, pois a cada um será dado conforme suas obras, e não conforme as obras da maioria, pois o mérito ou demérito são individuais e intransferíveis.

Dessa forma, por mais que tentemos nos confundir com o todo ou com a maioria, não impediremos que as Leis Divinas nos localizem e registrem as nossas mais secretas intenções.

Deixemos o mimetismo para os animais e tomemos a postura cristã onde quer que estejamos, sem receio.

Sejamos firmes em nossas decisões nobres, sem nos preocuparmos em agradar as massas, mas com a única preocupação de agradar a Deus.

           Texto: momento.com.br

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Vende-se tudo.





                                                  Vende-se Tudo

                                                texto de Martha Medeiros

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. 

O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. 
Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:

- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.

- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. 

O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. 

Sentados no chão. 
O sofá foi o primeiro que se foi. 
Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante. 
Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. 
Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.

Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu. 

No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. 
No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. 
Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material.

Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.

Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. 

Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida.

Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.

Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. 

As roupas já estavam guardadas nas malas. 
Fazia muito frio. 
Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.

Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza:

"Só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir,"é melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitudee felicidade.

São os momentos especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito.


Felicidade não é o destino e sim a viagem

DINHEIRO!!!!