segunda-feira, 15 de julho de 2019

Padre Fabio de Melo - Direção Espiritual - 10/07/19




Um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo será sempre um irmão.

Quando não existe respeito entre irmãos, eles passam a ser apenas conhecidos!!!!

domingo, 7 de julho de 2019

A história do Diabo e do Cavalo...


A história do Diabo e do Cavalo:

Um cavalo estava amarrado a uma árvore.

O diabo veio e o soltou.

O cavalo entrou na horta de camponeses vizinhos e começou a comer tudo.

A mulher do dono da horta, quando viu aquilo, pegou o rifle e matou o cavalo.

O dono do cavalo viu o cavalo morto, ficou enraivecido e também pegou seu rifle e atirou contra a mulher.

Ao voltar para casa, o camponês encontrou a mulher morta e matou o dono do cavalo.

Os filhos do dono do cavalo, ao ver o pai morto, queimaram a fazenda do camponês.

O camponês, em represália, os matou.

Aí perguntaram ao diabo o que ele havia feito e ele respondeu:

– “Não fiz nada, só soltei o cavalo”.

Viu? 


O diabo faz coisas simples...

Porque sabe que se o nosso coração está sujo, a nossa maldade faz o resto.

Por isso vamos pensar antes de fazer algo vingativo, mandar indiretas, desejar ou maquinar o mal contra o próximo.

Vamos cuidar do nosso coração...

porque pro diabo basta só "soltar o cavalo"


( Se a carapuça serviu, o problema é com a sua consciência
e não comigo, ok? )

sábado, 6 de julho de 2019

FANATISMO...

Quando vejo uma pessoa falar em DEUS exageradamente, fico com o pé atrás!!!!
O fanatismo me assusta!!!!!!... Frase de Ronaldo Perrotta.

A religiosidade é uma das mais antigas manifestações do homem. 


Sempre, de alguma forma, ele tem procurado unir-se aos preceitos religiosos com a razão, porém, em alguns momentos, como acontece também em outras áreas, indica distúrbios e oferece perigo não só para uma pessoa ou um religioso, mas para como toda uma sociedade.

Foi o que aconteceu com um homem portador do vírus da AIDS, iludido com a cura médica/espiritual, abandonado o tratamento médico em nome da cura pela fé.

Conforme os autos do processo, o soropositivo ainda teria sido levado a se relacionar sexualmente sem uso de preservativo ou quaisquer tipo de proteção, como prova de fé, acabando por transmitir-lhe o vírus, e a ceder bens materiais para a igreja, tudo em nome da fé!

É um absurdo que as religiões possam ter tomado tamanha influencia não só na cabeça de um ser, mas em todo o Brasil. 

A força religiosa exerce sobre o comportamento e pensamento de seus rebanhos, e principalmente, ao constatar no perigo em que se tornam quando a religiosidade se torna um buraco vazio que a pessoa tem dentro de si, repleto apena de insegurança e medo, e que ele procura preencher de uma maneira desequilibrada.

Quando suas crenças passam a ser tão importantes para a sua sobrevivência quanto a sua razão, uma vez que são os pilares que sustentam, que ele tem com vigor e paixão, qualquer questionamento que ameace de destruição.

A pessoa não quer pensar, nem quer ser induzida a fazê-lo. 

Ela crê e defende sua crença como um leão e acredita e despreza aqueles que dela não compartilham.

O fanatismo, além de ser um processo de alienação, na importância social da religião, na sua capacidade de aglutinação e como, na história multe milenar do homem, tem servido de conforto e esperança nos momentos de vulnerabilidade dos que nela têm fé.

A capacidade de se aproveitar da extrema fragilidade e vulnerabilidade em que se encontrava o fiel, para não só obter dele vantagens materiais, mas também abusar da confiança e da esperança em que ele tivera, em tal estado, depositada nas mensagens de fé avassaladoras de sua vida.

É de saber que, qualquer pessoa em um estado de fragilidade mental ou psicológica, tem a facilidade de ser levado pela conversa de quaisquer maus-caracteres que lhes traz uma mensagem de esperança, mas devemos nos ater à realidade e colocarmos a responsabilidade dos atos irresponsáveis dessas pessoas.

Antes que digam que foi uma decisão unânime do cidadão em deixar o tratamento médico (alguns diriam: “Ele deixou por que quis!”), os laudos médicos e depoimentos do psicólogo são provas nos autos de que o abandono do tratamento pelo paciente se deu a partir do inicio das visitas aos cultos religiosos. 

Esse fato, somado a outras provas, como testemunhas e matérias jornalísticas pregando a cura da AIDS pela Fé, convenceram o magistrado sobre a atuação decisiva da igreja (em que me atenho a não escrever o nome) no sentido de direcionar a escolha.

A religiosidade e a fé é algo muito bom quando nos levam ao equilíbrio e ao desenvolvimento racional, a abertura para o outro, a complacência, o amor, o acolhimento, a generosidade, a compaixão e o respeito, sendo o fanatismo uma arma incondicional, exaltada e completamente isenta de espírito critico.

Segundo as palavras do relator: “o fanatismo reside no fato de ter se aproveitado da extrema fragilidade e vulnerabilidade em que se encontrava o autor, para não só obter dele vantagens materiais, mas também abusar da confiança que ele, em tal estado, depositava nas mensagens da Fé”

Além do mais, continua sabiamente o relator: “Pessoa ou instituição que tem conhecimento de sua influencia na vida de pessoas que a tem em alta consideração, deve sopesar com extrema cautela as orientações que passa aqueles que provavelmente os seguirão”

Devemos estar alertas, policiando nossas emoções, para que não deixemos nos envolver por sentimentos de intolerância e não coloquemos as nossas paixões no lugar das razões. 

Não podemos e não devemos ficar tão obcecados pelas “nossas verdades”, que não damos ouvidos as nossas razões. 

Isso é o perigo de o fanatismo sobressair à razão!

quarta-feira, 26 de junho de 2019

À procura de Deus...


                              À procura de Deus

Uma velha narrativa indígena fala de um homem que, certo dia, sentiu uma grande necessidade de Deus.

Então, dentro de sua alma, sussurrou: Deus, fale comigo. 

Preciso imensamente ouvir Sua voz.

No mesmo instante, no galho próximo, o canto de um rouxinol encheu a natureza.

O homem não se apercebeu da beleza do canto, nem da mensagem que vinha na musicalidade e repetiu: Deus, fale comigo!

Nesse instante, a natureza modificou sua feição e um trovão ecoou nos céus.

Ainda assim, o homem foi incapaz de ouvir.

Olhou em volta e disse: Deus, deixe-me vê-lO.

E uma estrela brilhou no céu. 

Logo mais, milhões de pequenas lanternas brilharam por todo o manto da noite. 

A lua se desfez em luz de prata e se espelhou nas águas do lago.

Mas o homem não notou. 

Agora, quase desesperado, começou a falar mais alto: Deus, mostre-me um milagre.

E uma criança nasceu. 

Contudo, o homem não sentiu o pulsar da vida no novo ser que surgia, esperançoso.

O homem começou a chorar e disse: Deus, sinto-me tão só. 

Toque-me e deixe-me sentir que Você está aqui comigo...

E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro, abrindo e fechando as asas multicoloridas.

O homem levantou o ombro e a espantou.

* * *

O estudo da natureza nos mostra, em todos os lugares, a ação de uma vontade oculta.

Por toda parte, a matéria obedece a uma força que a domina, organiza e dirige.

O espetáculo da natureza, o aspecto dos céus, das montanhas, dos mares, apresentam ao nosso Espírito a ideia de uma Inteligência oculta no Universo.

Em cada um de nós existem fontes de onde podem brotar ondas de vida e de amor, virtudes, potências inumeráveis.

É aí, nesse santuário íntimo, que se pode procurar Deus. 

Deus está em nós. 

As almas refletem Deus como as gotas do orvalho da manhã refletem os raios do sol, cada um deles segundo o seu próprio brilho e grau de pureza.

É dentro de si mesmos que todos os homens de gênio, os grandes missionários e os profetas, conheceram Deus e Suas leis e as revelaram aos povos da Terra.

* * *

É consolador poder caminhar na vida com a fronte levantada para os céus, sabendo que, mesmo nas tempestades, no meio das mais cruéis provas, no fundo dos cárceres, como à beira dos abismos, uma Providência, uma Lei Divina, paira sobre nós.

Um Pai que observa os nossos atos e que, de nossas lutas, de nossas lágrimas, faz sair a nossa própria glória e a nossa felicidade.

quinta-feira, 20 de junho de 2019

A alegria do trabalho...



                             A alegria do trabalho

Um grande pesquisador da alma humana, interessado em estudar os sentimentos alimentados no íntimo de cada ser, resolveu iniciar sua busca junto àqueles que estavam em pleno exercício de suas profissões.

Dirigiu-se, então, a um edifício em construção e ali permaneceu por algum tempo a observar cada um daqueles que, de uma forma ou de outra, faziam com que um amontoado de materiais fossem tomando forma de um arranha-céu.

Depois de observar cuidadosamente, aproximou-se de um dos pedreiros que empurrava um carrinho de mão, cheio de pedras, e lhe perguntou:

Poderia me dizer o que está fazendo?

O pedreiro, com acentuada irritação, devolveu-lhe outra pergunta:

O senhor não está vendo que estou carregando pedras?

O pesquisador andou mais alguns metros e inquiriu a outro trabalhador que, como o anterior, também empurrava um carrinho repleto de pedras:

Posso saber o que você está fazendo?

O interpelado respondeu com presteza:

Estou trabalhando, afinal, preciso prover meu próprio sustento e da minha família.

Mais alguns passos e o estudioso acercou-se de outro trabalhador e lhe fez a mesma pergunta.

O funcionário soltou cuidadosamente o carrinho de pedras no chão, levantou os olhos para contemplar o edifício que já contava com vários pisos e, com brilho no olhar, que refletia seu entusiasmo, falou:

Ah, meu amigo! 

Eu estou ajudando a construir este majestoso edifício!

* * *
Neste relato singelo, encontramos motivos de profundas reflexões acerca do trabalho.

Em primeiro lugar, devemos entender que o trabalho não é castigo: é bênção. 

Deve, por isso mesmo, ser executado com prazer.

E o meio de conseguirmos isso consiste em reduzir o quanto possível o cunho egoístico de que o mesmo se reveste em nosso meio.

O trabalho é lei da natureza, mediante a qual o homem forja o próprio progresso, desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da vida.

Desde as imperiosas necessidades de comer e beber, defender-se das intempéries até os processos de garantia e preservação da espécie, o homem se vê compelido à obediência à lei do trabalho.

O trabalho, no entanto, não se restringe apenas ao esforço de ordem material, física, mas, também, intelectual, pelo labor desenvolvido, objetivando as manifestações da cultura, do conhecimento, da arte, da ciência.

Dessa forma, meditemos no valor do trabalho, ainda que tenhamos que enfrentar tantas vezes um superior mal humorado, um subalterno relapso, porque as leis divinas nos situam exatamente onde necessitamos. 

No lugar certo, com as pessoas certas, no momento exato.

Convém que observemos a natureza e busquemos imitá-la, florescendo e produzindo frutos onde Deus nos plantou.

E, se alguém nos perguntar o que estamos fazendo, pensemos bem antes de responder, pois da nossa resposta depende a avaliação que as leis maiores farão de nós.

Será que estamos trabalhando com o objetivo de enriquecer somente os bolsos, ou pensamos em enriquecer também o cérebro e o coração?

www.momento.com.br

segunda-feira, 10 de junho de 2019

Grupo Revelação - Tá Escrito (Ao Vivo no Morro)



Tá escrito


Quem cultiva a semente do amor 

Segue em frente e não se apavora 

Se na vida encontrar dissabor 

Vai saber esperar a sua hora 

Quem cultiva a semente do amor 

Segue em frente e não se apavora 

Se na vida encontrar dissabor

Vai saber esperar a sua hora 

Às vezes a felicidade demora a chegar 

Aí é que a gente não pode deixar de sonhar 

Guerreiro não foge da luta e não pode correr 

Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer 

É dia de sol, mas o tempo pode fechar 

A chuva só vem quando tem que molhar 

Na vida é preciso aprender 

Se colhe o bem que plantar 

É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar 

Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé 

Manda essa tristeza embora

Basta acreditar que um novo dia vai raiar 

Sua hora vai chegar 

Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé 

 Manda essa tristeza embora (manda essa tristeza embora) 

Basta acreditar que um novo dia vai raiar

Sua hora vai chegar 

Quem cultiva a semente do amor 

Segue em frente e não se apavora 

Se na vida encontrar dissabor 

Vai saber esperar a sua hora 

Quem cultiva a semente do amor 

Segue em frente e não se apavora 

Se na vida encontrar dissabor 

Vai saber esperar a sua hora 

Às vezes a felicidade demora a chegar 

Aí é que a gente não pode deixar de sonhar 

Guerreiro não foge da luta e não pode correr 

Ninguém vai poder atrasar quem nasceu pra vencer 

É dia de sol, mas o tempo pode fechar 

Chuva só vem quando tem que molhar 

Na vida é preciso aprender 

Se colhe o bem que plantar

É Deus quem aponta a estrela que tem que brilhar 


Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé 

Manda essa tristeza embora 

Basta acreditar que um novo dia vai raiar 

Sua hora vai chegar 

Erga essa cabeça, mete o pé e vai na fé 

Manda essa tristeza embora 

Basta acreditar que um novo dia vai raiar 

Sua hora vai chegar


quarta-feira, 5 de junho de 2019

Somente a cor mudou...



                           Somente a cor mudou...

A Prefeitura adquiriu novos veículos para o transporte urbano.

A maioria para uma substituição adequada, considerando os tantos anos dos ônibus circulando, num desgaste diário.

Outros, para aumentar a frota, tendo em vista o acréscimo da população que, diariamente, se utiliza desse meio de transporte para seus deslocamentos.

Naquela manhã, a senhora aguardava no ponto de ônibus.

Como seu destino era o centro da cidade, nada melhor do que aguardar o amarelinho, cor da linha convencional, que faz o trajeto bairro – centro.

Mais rápido e com a possibilidade de realizar todo o percurso sentada, o que é sempre uma glória.

Viu o ônibus se aproximando.

Não era o amarelinho e ela não sinalizou para que ele parasse.

No entanto, o veículo parou, a porta se abriu e ela viu o mesmo motorista, aquele gentil, de mais de trinta anos de direção.

Não vai entrar? – Perguntou ele.

E ela, surpresa: O que você está fazendo neste ônibus?

Trocou a cor, explicou ele, mas é a linha convencional.

Suba.

Nossa, se você não tivesse aberto a porta, eu ficaria ali esperando uma eternidade. 


Nunca olho para o letreiro.

Para mim, a identificação é a cor.

E o motorista explicou sobre a nova cor que passara a integrar parte da frota urbana renovada.

Interessante que, em cada ponto, onde José Luís identificava passageiros habituais, ele parava.

Poucos se davam conta de que era a linha convencional, habituados a se orientarem pela cor.

Ah, se não fosse aquele motorista gentil, que imaginou a confusão para muitas cabecinhas... Diga-se, não somente para as pessoas idosas.

Também para jovens, homens maduros.

* * *
O que desejamos salientar é a gentileza desse motorista, a prestação de serviço além do dever.

Sua tarefa é dirigir, conduzir as pessoas em segurança.

É parar, quando solicitado, para as subidas e descidas dos passageiros.

Mas como uma pessoa preocupada com o bem-estar alheio, como cidadão que deseja servir ao outro cidadão, ele para, esclarece, sorri e convida: Vamos entrando.

Num desses dias iniciais da troca da cor, uma idosa foi surpreendida pela parada e o convite para entrar.

Convencida, subiu os degraus e foi falando alto: Tudo novo, é?

Logo, logo, porque o ônibus é novo não vão querer mais levar a velharia.

Vão deixar a gente aí mesmo.

A risada foi geral.

Ainda e sempre bem humorado, respondeu o motorista: Eu é que preciso me preocupar.

Imagine a senhora se a empresa resolver dispensar os motoristas velhos da frota nova.

Aí, quem vai dançar, sou eu.

Novos risos e comentários surgiram de uns e de outros.

Bom, o ônibus mudou de cor, mas só de cor.

A gentileza, o trato do especial motorista do antigo amarelinho continua a mesma.

Ele é dessas pessoas que fazem a grande diferença!

Tornam um dia cinzento, de garoa e frio em um raio de sol de alegria, com seu sorriso, sua atenção e seus comentários.

Obrigado, motorista.

Quando você decidir se aposentar, sentiremos muito sua falta.

www.momento.com.br

DINHEIRO!!!!