segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Texto de Gustavo Krause


                                       Texto de Gustavo Krause.

Dicas para quem já passou dos 60 anos.

"Gaste o seu dinheiro com você, com seus gostos e caprichos”.

A primeira delas: É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar. 

Use-o para você, não para guardá-lo e não para ser desfrutado por aqueles que não tem a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo. 

Geralmente as pessoas que entraram há pouco na família (genros, noras, ou não são seus herdeiros diretos) têm muitas "idéias" para gastar seu dinheiro. 

Lembre-se que não há nada mais perigoso do que um genro ou uma nora com idéias novas. 

Atenção: não é tempo para maravilhosos investimentos. 

Por melhores que possam parecer, eles só trazem problemas e é hora de você ter muita paz e tranquilidade.

PARE de PREOCUPAR-SE COM A SITUAÇÃO FINANCEIRA dos filhos e netos.

Não se sinta culpado por gastar o seu dinheiro consigo mesmo. 

Você provavelmente já ofereceu o que foi possível na infância e juventude como uma boa educação. 

Agora, pois, a responsabilidade é deles.

NÃO é mais época de sustentar qualquer pessoa de sua família. 

Seja um pouco egoísta, mas não usurário. 

Tenha uma vida saudável, sem grande esforço físico. 

Faça ginástica moderada (por exemplo, andar regularmente) e coma bem. 

Sempre compre o melhor e mais bonito para você. 

Lembre-se que, neste momento, um objetivo fundamental é de gastar dinheiro com você, com seus gostos e caprichos e do seu parceiro. 

NADA de angustiar-se com pouca coisa.  

Na vida tudo passa, sejam bons momentos para serem lembrados, sejam os maus, que devem rapidamente ser esquecidos.  

Independente da idade, sempre mantenha vivo o amor.   

Ame o seu parceiro, ame a vida, ame o seu próximo … e LEMBRE-SE !! 

“Um homem (ou uma mulher) nunca é velho(a) enquanto se lhe reste a inteligência e o afeto”.  

Seja vaidoso.  

Cabeleireiro frequente, faça as unhas, vá ao dermatologista, dentista, e use perfumes e cremes com moderação.  

Porque se agora você não é bonito, é, pelo menos, bem conservado.  

NADA de SER MUITO MODERNO.  

É triste e doloroso ver pessoas com penteados e roupas feitas para os jovens.  

SEMPRE mantenha-se atualizado.  

Leia livros e jornais, ouça rádio, assista bons programas na TV, visite Internet com alguma frequência, envie e responda “e-mails”, use as redes sociais, mas sem estresse ou para criar um vício. 

Chame os amigos.  

Respeite a opinião dos JOVENS.  

Muitos deles estão melhor preparados para a vida, como nós quando estávamos a sua idade.  

Nunca use o termo “no meu tempo".  

Seu tempo é agora, não se confunda. 

Pode lembrar do passado, mas com saudade moderada e feliz por ter vivido.  

NÃO caia em tentação de viver com filhos ou netos.  

Apesar de ocasionalmente ir alguns dias, como hóspede, respeite a privacidade deles, mas especialmente a sua.  

Pode ser muito divertido conviver com pessoas de sua idade.  

Mas, o mais importante! 

Não vai funcionar com qualquer um. 

Mas sim, se você se reunir com pessoas positivas e alegres, nunca com “velhos amargos”. 

Mantenha um hobby.  

Você pode viajar, caminhar, cozinhar, ler, dançar, cuidar de um gato, de um cachorro, cuidar de plantas, cartas de baralho, golfe, navegar na Internet, pintura, trabalho voluntário em uma ONG, ou colecionar alguma coisa. 

Faça o que você gosta e o que seus recursos permitem.  ACEITE convites.  

Batizados, formaturas, aniversários, casamentos, conferências.  

Visite museus, vá para o campo.… o importante é sair de casa por um tempo.  

Mas não fique chateado se ninguém o convidou.  

Certamente, quando você era jovem também não convidava seus pais para tudo.  

Fale pouco e ouça mais.  

Sua vida e seu passado só importam para você mesmo.  

Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja breve e tente falar sobre coisas boas e agradáveis.  

Jamais se lamente de nada. 

Fale em um tom baixo, cortês. 

Não critique qualquer coisa, aceite situações como elas são. 

Tudo está passando. 

Lembre-se que em breve voltará para sua casa e sua rotina.  

Dores e desconfortos, aparecerão sempre.  

Não os torne mais problemáticos do que são.

Tente minimizá-los. 

Afinal, eles só afetam você e são problemas seus e do seu médico.  

Lamentações nada conseguem.   

Permaneça apegado à sua religião.  

Mas, orando e rezando o tempo todo como um fanático, não conseguirá nada.  

Se você é religioso, viva-o intensamente, mas sem ostentação.   
A boa notícia é que “em breve, poderá fazer seus pedidos pessoalmente”.   

Ria-se muito, ria-se de tudo.   

Você é um sortudo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte só será uma nova etapa, uma etapa incerta, assim como foi incerta toda a sua vida.  

Não faça caso do que dizem a seu respeito, e menos ainda do que pensam de você.  

Se alguém lhe diz que agora você não faz nada de importante, não se preocupe. 

A coisa mais importante já está feita: você e sua história, boa ou ruim, seja como foi.   

Agora se trata de uma jubilação, o mais suave, em paz e feliz possível.  

E LEMBRE-SE:  "A vida é muito curta para beber vinho ruim”

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Tempo de amolar o machado



               Tempo de amolar o machado

Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com que um velho e experiente lenhador, da região onde morava, cortava e empilhava as madeiras das árvores.

O jovem o admirava, e o seu desejo permanente era de, um dia, tornar-se tão bom, senão melhor, do que aquele homem, no ofício de cortar madeira.

Certo dia, o rapaz resolveu procurar o velho lenhador, no propósito de aprender com quem mais sabia.

Enfim ele poderia tornar-se o melhor lenhador que aquela cidade já tinha ouvido falar.

Passados apenas alguns dias daquele aprendizado, o jovem resolvera que sabia tudo, e que aquele senhor não era tão bom assim quanto falavam.

Impetuoso, afrontou o velho lenhador, desafiando-o para uma disputa: em um dia de trabalho, quem cortaria mais árvores.

O experiente lenhador aceitou, sabendo que seria uma oportunidade de dar uma lição ao jovem arrogante.

Lá se foram os dois decidir quem seria o melhor.

De um lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantinha-se firme, cortando as suas árvores sem parar.

Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso, tranquilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço.

Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador, e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado.

O jovem sorriu e pensou: Além de velho e cansado, está ficando tolo. 

Por acaso não sabe ele que estamos numa disputa?

Assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto.

Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois, e os representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição.

Para a admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase duas vezes mais árvores que o jovem desafiante.

Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara para olhar, o vira sentado.

Ele, ao contrário, não havia parado ou descansado nenhuma vez.

O velho, sabiamente, lhe respondeu:

Todas as vezes que você me via sentado, eu não estava simplesmente parado, descansando. 

Eu estava amolando o meu machado!

* * *

Reflitamos sobre o ensino trazido pelo conto.

Obviamente, com um machado mais afiado, o poder de corte do velho lenhador era muito superior ao do jovem.

Este, embora mais vigoroso na força, certamente não percebeu que, com o tempo, seu machado perdia o fio, e com isso perdia a eficácia.

Quando chegamos em determinadas épocas de nossas vidas, como o fim de mais um ano de trabalho, de esforço, de empreendimento, esta lição pode ser muito bem aplicada.

É tempo de amolar o machado!

Embora pensemos que não possamos parar, que tempo é dinheiro, que vamos ficar para trás, perceberemos, na prática, que, se não pararmos para amolar o machado, de tempos em tempos, não conseguiremos êxito.

Amolar o machado não é apenas descansar o corpo, é também refletir, avaliar, limpar a mente e reorganizar o nosso íntimo.

Amolar o machado é raciocinar, usar a inteligência para descobrir se estamos utilizando nossas forças da melhor forma possível.

Assim, guardemos algum tempo para essas práticas realmente necessárias, e veremos, mais tarde, que nosso machado poderá cortar as árvores com maior eficiência.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

QUEM AMA NÃO ADOECE (entrevista)



ENTREVISTA/Marco Aurélio Dias da Silva

O cardiologista Marco Aurélio Dias da Silva é enfático: "Quem ama não adoece". 


Segundo diz, hoje os médicos perderam o hábito de conversar com seus pacientes, e a figura do "médico de família" não deveria ter sido esquecida.

- Como o senhor concluiu que quem ama não adoece?

MARCO AURÉLIO DIAS DA SILVA - Observando o comportamento dos pacientes e lendo sobre o assunto, comecei a perceber que pacientes que chegavam com queixas no coração apresentavam um histórico que antecedia à doença. 
O problema cardíaco era nada mais do que uma forma de exteriorização e escape para o sofrimento.

- Reflexo de carência afetiva?

SILVA - O amor que me refiro não é o amor por uma pessoa, não é o erótico, nem o romântico. 
Estes são apenas aspectos do amor. 
Me refiro mais a um estado de espírito, paz interior. 
As pessoas precisam ser e estar otimistas, abertas para o mundo, de uma maneira geral, enfim, ter uma postura desarmada. 
Quem conseguir atingir este estágio consegue escapar de doenças graves.

- Isso ocorre com crianças também?

SILVA - A criança que não se sentiu amada tem isso no seu inconsciente. 
Para ela, isso ocorreu porque ela não presta. 
A criança se torna um ser humano dividido entre o "eu" real e o ideal. 
Ou seja, o que gostaria de ser e o que tenta fingir que é.

- Esta receita de saúde que você transmite seria o caminho da medicina moderna, ou seja, estimulando a criação de laços mais profundos de amor?

SILVA - Eu não tenho dúvida que sim. 
Basta fazer uma distinção com quem ainda não está doente, preservando a felicidade. 
Só é feliz quem consegue amar. 
Acho que todo mundo deve perseguir a felicidade, e essa busca tem a ver com a revisão de valores. 
Isso é bem fácil no discurso, não na prática.

- Como o senhor trabalha isso no seu consultório?

SILVA - Eu procuro o contato humano mais próximo possível, inclusive do ponto de vista do contato físico. 
O que, na minha opinião, o ser humano mais necessita. Felizes são os veterinários que podem afagar seus pacientes sem repressão e sem ser mal interpretados. 
Durante a consulta também procuro detectar sintomas que podem revelar dores de amores, além de medir o grau de felicidade do paciente, de sua família, enfim saber se a doença vem como conseqüência de outro sofrimento.

- Seria mais ou menos uma consulta como as que aconteciam antigamente, quando o médico tratava de várias gerações e sabia tudo o que se passava na família?

SILVA - O avanço tecnológico afasta cada vez mais o médico do objetivo maior que é a relação humana que o atendimento médico exige. 
São coisas simples, mas que não são postas em prática. 
Era exatamente o que o médico do passado fazia, isto é, deixar o paciente falar, pois é através de uma conversa que se pode extrair informações muito importantes dentro do contexto apresentado. 
Hoje, a maioria dos médicos tem uma visão mercantilista, quer prestígio, poder.

- A falta de amor seria um fator externo ou interno para desencadear doenças?

SILVA - No começo, na origem de tudo - quem não consegue amor, quem sabe que não foi amado - é externo, porque a rejeição vem de fora para dentro. 
Depois o processo é interno. 
A doença está ligada a muitos fatores, alguns difíceis de controlar. 
Volto a dizer que o aspecto emocional é extremamente importante, por isso merece atenção especial.

- Que grau de desequilíbrio emocional poderia resultar em doenças?

SILVA - O grau já é mais complicado medir. 
É difícil medir ou converter em números uma emoção. 
Posso medir enzimas, não tristeza. 
Não tem como quantificar o sentimento das pessoas.

- O que é pior para o coração: o estresse, o sedentarismo ou a falta de amor?

SILVA - A literatura médica diz que são três os principais fatores de risco para doenças coronarianas: hipertensão, fumo e colesterol elevado, em quarto lugar está o estresse. Para mim é a infelicidade que leva a esses fatores citados como desencadeadores. 
A infelicidade e o desamor estão, a meu ver, em primeiro lugar.

- Especialista dizem que a depressão abre portas para muitas doenças, como é este processo no organismo das pessoas?

SILVA - Principalmente para o câncer. 
Hoje já podemos contar com uma especialidade médica chamada psicoimunologia, que comprova com excelência que quando a pessoa está deprimida seu sistema imunológico de defesa também fica deprimido. 
Ela, então, abre as portas para doenças infecciosas em geral e para outras, como o câncer.

- Muitas pessoas dizem ter uma vida absolutamente feliz e têm câncer. A doença pode ser originada em momentos de profunda tristeza?

SILVA - Será que foram ou são felizes mesmo? 
Quem tem câncer geralmente é uma pessoa muito boa, muito afável. 
Elas são tão boas, mas ninguém sabe como estão por dentro, como elas reprimem os seus sentimentos e passam isso para o exterior.

- O mesmo pode acontecer com as pessoas que são frustradas profissionalmente?

SILVA - Sem dúvida. O ambiente profissional é o lugar onde mais se reprime as emoções. 
É no trabalho que se vive as emoções mais fortes, não dá para simplesmente se ligar ou desligar, o trabalhador vive as emoções do emprego durante as 24 horas.

- Qual conselho o senhor dá para que as pessoas melhorem suas vidas?

SILVA - O primeiro passo é fazer uma revisão interior e de comportamento e se esforçarem para mudar o que está errado. 
Se for o caso, que recorram a um psicoterapeuta. 
É importante tentar entender que pedir ajuda de um profissional não é sinônimo de loucura ou fraqueza.

Sobre o autor:

Nascido em Recife em 1949, Marco Aurélio Dias da Silva formou-se em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco.

Transferindo-se para São Paulo, especializou-se em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e em saúde pública pela Faculdade de Ciências Médicas de São Paulo.

Trabalhou por mais de vinte anos no Instituto Dante Pazzanese. Dias da Silva, que se destacou como pesquisador das miocardiopatias, faleceu em São Paulo, em 2000.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

A FELICIDADE!!!!!!


A verdadeira FELICIDADE está dentro de cada um, está na Paz de Espirito e não nas coisas materiais!!!

PS: Não que eu ache o dinheiro ruim, dinheiro é necessário, mas não tem nada a ver com Felicidade!!!!

Ronaldo Perrotta

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Michael Jackson - Ben (Legendado)


Acho que todos temos um Ben, escondido dentro de nós, como gostaríamos de ter um amigo de verdade, que nós aceitasse como somos, com nossos defeitos e nossas qualidades!!!

Ronaldo Perrotta

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

PARA VIVER MELHOR!!!!



Pra viver melhor, não se preocupe, *se ocupe.* 

Ocupe seu tempo, ocupe seu espaço, ocupe sua mente. 

Não se desespere, *espere.* 

Espere a poeira baixar, espere o tempo passar, espere a raiva desmanchar. 

Não se indisponha, *disponha.* 

Disponha boas palavras, disponha boas vibrações, disponha sempre. 

Não se canse, *descanse.* 

Descanse sua mente, descanse suas pernas, descanse de tudo. 

Não menospreze, *preze.* 

Preze por qualidade, preze por valores, preze por virtudes. 

Não se incomode, *acomode.* 

Acomode seu corpo, acomode seu espirito, acomode sua vida. 

Não desconfie, *confie.* 

Confie no seu sexto sentido, confie em você, confie em Deus. 

Não se torture, *ature.* 

Ature com paciência, ature com resignação, ature com tolerância. 

Não pressione, *impressione.* 

Impressione pela humildade, impressione pela simplicidade, impressione pela elegância. 

Não crie discórdia, *crie concórdia.* 

Concórdia entre nações, concórdia entre pessoas, concórdia pessoal. 

Não maltrate, *trate bem.* 

Trate bem as pessoas, trate bem os animais, trate bem o planeta. 

Não se sobrecarregue, *recarregue.* 

Recarregue suas forças, recarregue sua coragem, recarregue sua esperança. 

Não atrapalhe, *trabalhe.* 

Trabalhe sua humanidade, trabalhe suas frustrações, trabalhe suas virtudes. 

Não conspire, *inspire.* 

Inspire pessoas, inspire talentos, inspire saúde. 

Não se apavore, *ore.* 

Ore a Deus! 

Somente assim viveremos dias melhores. 

Um ótimo final de ano e um excelente 2017 com Deus no controle.

Texto de autoria de Bruno Pitanga, Doutor em neuro imunologia, neurocientista, professor universitário e palestrante

DINHEIRO!!!!