terça-feira, 19 de novembro de 2019

Gandhi e o Professor...


Quando Gandhi estudava Direito na Universidade de Londres tinha um professor chamado Peters, que não gostava dele, mas Gandhi não baixava a cabeça.

Um dia o prof. estava comendo no refeitório e sentaram-se juntos.

O prof. disse:
- Sr. Gandhi, você sabe que um porco e um pássaro não comem juntos?

Ok, Prof..... Já estou voando...... e foi para outra mesa.

O prof. aborrecido resolve vingar-se no exame seguinte, mas ele responde, brilhantemente, todas as perguntas.

Então resolve fazer a seguinte pergunta:

- Sr. Gandhi,
indo o Sr. por uma rua e encontrando uma bolsa, abre-a e encontra a Sabedoria e um pacote com muito dinheiro.

Com qual deles ficava?

Gandhi respondeu....
- Claro que com o dinheiro, Prof.!

- Ah! Pois eu no seu lugar Gandhi, ficaria com a sabedoria.

- Tem razão prof, cada um ficaria com o que não tem!

O prof. furioso escreveu na prova "IDIOTA" e lhe entregou.

Gandhi recebeu a prova, leu e voltou:
E disse...

- Prof. o Sr. assinou a prova, mas não deu a nota!

Moral da historia.

Semeie a Paz, Amor, compreensão. 

Mas trate com firmeza quem te trata com desprezo. 

Ser gentil não é ser capacho, nem saco de pancadas...







terça-feira, 12 de novembro de 2019

O poder do abraço...


Cientistas mostram como são importantes os abraços para a saúde física e mental

Cientistas analisaram mais de 400 adultos durante duas semanas e chegaram a uma conclusão sobre os abraços: eles podem afetar positivamente nossa saúde física e mental.

A pesquisa foi publicada pela revista PLoS ONE e analisou a resposta das pessoas a conflitos cotidianos. 


Um total de 404 adultos foram entrevistados diariamente durante 14 dias. 

Eles respondiam perguntas sobre sua saúde, conflitos, como se sentiam emocionalmente e se haviam ou não recebido um abraço.

Ao final do estudo, os pesquisadores notaram que mesmo aquelas pessoas que se envolveram em conflitos interpessoais se mostravam mais positivas quando haviam recebido um abraço no mesmo dia. 

Os abraços também diminuíram a incidência de desenvolvimento de resfriados e outras infecções.

Outro levantamento apontou que mulheres na pré-menopausa que recebiam abraços frequentes de seus parceiros eram propensas a ter pressão sanguínea e batimentos cardíacos mais baixos. 

Elas também apresentavam maiores níveis de ocitocina, conhecido como o “hormônio do amor”.

Por outro lado, um estudo realizado em orfanatos na Romênia apontou que crianças que viviam nessas instituições e recebiam comida, porém não eram seguradas ou abraçadas, apresentavam um desenvolvimento social, emocional e cognitivo mais lento quando comparadas às demais. 

Essa tendência é reforçada por um estudo realizado pela Instituto Weizmann de Ciência.

Segundo a pesquisa, quanto mais os pais abraçam seus filhos, maior o desenvolvimento físico e emocional dos pequenos. 

O segredo estaria novamente na ocitocina, visto que o hormônio comanda a formação de novos vasos sanguíneos no cérebro do bebê, especialmente na glândula pituitária, responsável por controlar processos como o estresse, o crescimento e, no futuro, a reprodução.

Vai um abraço aí?

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

A lição de vida de Rocky Balboa


                         Discurso de Rocky Balboa

“Eu segurava você nos braços e dizia para sua mãe, este garoto será o melhor garoto do mundo.


Este garoto será alguém melhor que qualquer outra pessoa que eu já conheci.

E você cresceu maravilhosamente.

Era maravilhoso apenas assistir você, cada dia era um privilégio.

Então chegou a hora de você ser um homem feito e conquistar o mundo, e você foi.

Mas em algum momento da sua trajetória, você mudou.

Você parou de ser você.

Você deixou as pessoas colocarem o dedo na sua cara e dizer que você não prestava.

E quando as coisas ficaram difíceis, você começou a procurar alguém pra culpar, como uma grande sombra.

Deixa eu te dizer algo que você já sabe.

O mundo não é um mar de rosas.

É um lugar muito cruel e sórdido, e não importa o quão durão você seja, o mundo vai te bater até você ficar de joelhos e vai te manter assim permanentemente se você deixar.

Nem você, nem eu, nem ninguém bate mais forte que a vida.

Mas a questão não é quão forte você bate.

A questão é o quanto você aguenta apanhar e continuar seguindo em frente; quanto você suporta e continua indo em frente.

É disso que as vitórias são feitas!

Agora, se você sabe o quanto você vale, então vá lá e reivindique.

Mas você tem que estar disposto a suportar, e não apontar o dedo dizendo que você não está onde deveria estar por causa dele, dela, ou ninguém.

Covardes fazem isso, e você não é covarde.

Você é melhor que isso!

Eu sempre amarei você, não importa o que aconteça.

Não importa.

Você é meu filho, meu sangue.

Você é a melhor coisa da minha vida.

Mas até que você comece a acreditar em si mesmo, não terá uma vida.”

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Das pétalas arrancadas...


                            Das pétalas arrancadas

A menina pequena começou a perceber o jardim de sua casa.

Encantou-se com uma flor de cor vermelha – bougainville.

Ainda no colo, pediu ao pai para chegar mais perto.

Desejava ver com as mãos e sentir seu perfume.

Ao puxar um pequeno galho colorido, a maioria das pétalas se desprendeu acidentalmente.

Estavam agora na palma da mão pequenina.

Havia deixado o ramo da planta escarlate quase sem vestes.

A criança se assustou.

O galho retornou velozmente para trás.

Olhou para o pai como que dizendo: Não pretendia machucá-la...

Logo após fez um gesto inusitado.

Esticou o bracinho, segurando na mão as pétalas soltas que ainda guardava e buscou novamente as flores que haviam permanecido no galho.

Ela queria devolver o que havia retirado da flor, agora semi desnuda.

O pai ficou sem ação.

Seu primeiro impulso foi dizer que não era possível, no entanto, aceitou o desejo da filha e deixou que ela ajeitasse delicadamente as partes arrancadas junto às que ainda se mantinham no arbusto.

Enfim, a menina deu a situação por resolvida.

O pai, porém, não.

Ficou com as pétalas arrancadas no pensamento.

* * *

É possível devolver uma pétala para uma flor?

Os botânicos certamente dirão e provarão que não.

Uma vez retiradas, não voltam mais.

Não há como colar, costurar ou provocar qualquer espécie de regeneração.

Assim como o tempo; assim como as palavras que proferimos; assim com os atos.

Não há como desfazer o que foi feito, o que foi dito, o que passou.

Ferimos alguém profundamente e pedimos desculpas.

Será que somos nós tentando devolver pétalas arrancadas?

Assim, voltemos à questão original: é possível devolver uma pétala para uma flor?

Tudo nos leva a aceitar o não como a resposta mais razoável, ou a única plausível.

Resposta triste.

Porém, se a ingenuidade e pureza infantis acreditaram ser possível, quem sabe possamos acreditar tornar possível, mas de uma forma diferente.

E se decidíssemos cuidar daquela árvore de uma maneira especial, olhando-a todos os dias, assim como o Pequeno Príncipe um dia cuidou de sua rosa?

Estarmos atentos ao que ela precise e não deixar que lhe falte coisa alguma.

Vamos nos ocupar do solo, mantendo-o fértil.

Conversarmos sempre, dizer o quanto está bela, acompanhar seu crescimento e lá estarmos, emocionados, quando finalmente, novas pétalas nascerem no lugar das faltantes.

Quem sabe será nossa forma de devolver...

E se não pudermos restituir exatamente aquela flor por alguma razão, poderíamos cumprir nossa missão da mesma forma, com outras.

Entendendo que nossa dívida é com a natureza como um todo.

* * *

O homem sofre sempre a consequência de suas faltas.

Não há uma só infração à Lei de Deus que fique sem a correspondente punição.

Desde que o culpado clame por misericórdia, Deus o ouve e lhe concede a esperança.

Mas, não basta o simples pesar do mal causado.

É necessária a reparação, pelo que o culpado se vê submetido a novas provas em que pode, sempre por sua livre vontade, praticar o bem, reparando o mal que haja feito.

A sua felicidade ou a sua desgraça dependem da vontade que tenha de praticar o bem.


terça-feira, 15 de outubro de 2019

Autoestima por Ana Luisa Testa


Ao meu ver, a autoestima é uma das jóias mais preciosas que alguém pode ter. 

Estimar-se, valorizar-ser, amar aquilo que é. 

Essa experiência é absolutamente íntima, e depende de como me vejo e do que sinto por mim.

Atualmente vejo este termo muito relacionado à aparência física, como se autoestima significasse uma auto avaliação estética. 

Longe de ser só isso!!! 

Não raro aqueles que se preocupam excessivamente com este aspecto o fazem para compensar uma sensação de menos valia através da aprovação externa. 

Uma baixa autoestima pode ser camuflada por uma autoestima inflada, na qual a pessoa precisa afirma-se o tempo todo publicamente. 

E então procuramos preencher esse sentimento de valor pessoal buscando elementos que são valorizados coletivamente: dinheiro, status, beleza, potência de ação, juventude, poder, e assim por diante. 

E por mais que se pregue que a autoestima deva partir de dentro, ela certamente pode ser afetada pela visão que o outro tem de nós. 

Por isso ir atrás desses valores coletivos pode funcionar, o problema de afirmar-se com essas bases é que são valores fugidios. 

Quanto tempo dura a beleza? 

O poder? 

Não raro esses indivíduos entrarão em crise quando esses elementos não estiverem mais presentes – numa doença, na velhice, numa crise financeira, etc…

A boa autoestima é composta por autoaceitação, inclusive das limitações que se tem. 

É vivenciar o direito de existência, é adotar uma postura responsável perante a própria vida – sendo autor dessa obra de arte, e não vítima. 

É ter cuidado consigo, fisicamente, psiquicamente, e espiritualmente. 

É viver livre de culpa por ser quem se é, pois nada pior do que uma auto exigência severa para aniquilar o amor próprio. 

É levar-se a sério e respeitar suas posições, pensamentos, sentimentos e desejos. 

É ser fiel a si próprio, sendo honesto, autêntico e assumindo posições (sem que isso signifique que tenha que agredir o outro). 

É ter autoconfiança, de forma contextualizada. 

E por fim, por mais que possa parecer contraditório, é não levar-se tão a sério assim. 

Autorize-se a errar, a fazer papel de bobo, a não estar pronto e nem a ser perfeito.

Psicologicamente podemos dizer que a autoestima inflada está enraizada nos valores quem compõem a persona, por isso se atrela tanto a papéis e a valores coletivos. 

E a boa autoestima se pauta num “eu” mais profundo, quem tem direito de existir, de ser amado e de cumprir o seu destino.

Ainda esse mês pretendo escrever um post sobre como podemos ajudar nossos filhos, parceiros e amigos a construírem uma boa auto estima. 

Acho que precisamos rever a forma como isso tem sido feito, pois a questão não tem somente impactos individuais, mas também sociais.

Autora: Ana Luisa Testa

Oração do Pai João da Caridade