sábado, 28 de janeiro de 2017

Homenagem ao Professor Alain Donnat



Homenagem a Alain Donnat, professor de 70 anos, saindo da escola onde ensinou por quase 40 anos, após sua última aula antes de se aposentar.

Homenagem foi organizada por cerca de 700 alunos da escola na Borgonha na França.


Casos de professores esfaqueados, agredidos ou mesmo espancados em plena sala de aula ganharam destaques nos jornais em anos recentes no Brasil.

A homenagem a Donnat contrasta com essa realidade no nosso país.

Ele se aposentou oficialmente, mas continuará treinando, por prazer e sem salário, equipes de seu colégio até junho.

PS: Será que um dia chegaremos a esse grau de reconhecimento e RESPEITO aos nossos Professores????

Ronaldo Perrotta

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Idoso ou velho???


                                                Idoso ou Velho 

Idoso é quem tem privilegio de viver a longa vida... Velho e quem perdeu a jovialidade

A idade causa a degenerescência das células... A velhice causa a degenerescência do espirito.

Você é idoso quando sonha... Você é velho quando apenas dorme.

Você é idoso quando ainda aprende... Você é velho quando já nem ensina.

Você é idoso quando se exercita... Você é velho quando somente descansa.

Você é idoso quando tem planos... Você é velho quando só tem saudades.

Você é idoso quando curte o que lhe resta da vida... Você é velho quando sofre o que o aproxima da morte.

Você é idoso quando indaga se vale a pena... Você é velho quando sem pensar, responde que não.

Você é idoso quando ainda sente amor... Você é velho quando não sente mais do que ciúmes e possessividade.

Para o idoso a vida se renova a cada dia que começa... Para o velho a vida se acaba a cada noite que termina.

Para o idoso o dia de hoje e o primeiro do resto de sua vida... Para o velho todos os dias parecem o ultimo da longa jornada.

Para o idoso o calendário está repleto de amanhãs... Para o velho o calendário só tem ontem.

Enquanto o idoso leva urna vida ativa, plena de projetos e preenche de esperanças, o velho vive horas que se arrastam, destituídas de sentido.

Enquanto o idoso tem os olhos postos no horizonte de onde o sol desponta, o velho tem a sua miopia voltada para as sombras do passado.

Enquanto as rugas do idoso são bonitas porque foram sulcadas pelo sorriso, As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura.

Enquanto o rosto do idoso se ilumina de esperança., o rosto do velho se apaga de desanimo.

Idoso ou velho podem ter a mesma idade cronológica, mas ter idades diferentes no coração!

Extraído do Livro "Aprenda a Curtir seus anos Dourados", de Jorge R. Nascimento)


Eu acrescentaria esta de minha autoria:

Podemos perder o viço da Juventude, mas não podemos perder a Alegria de Viver.

Ronaldo Perrotta

Amar a família ou comprar uma família?


      Amar a família ou comprar uma família?

Desde pequenos, um hábito se instala em nós: resolver problemas comprando coisas. 


Você já percebeu como essa situação é bastante comum?

Começa quando as crianças veem anúncios na TV e pressionam os pais para que lhes comprem brinquedos e doces.

Por sua vez, pais e mães também são levados a acreditar que seus filhos serão mais felizes se tiverem mais e mais coisas materiais.

É o consumismo se instalando. 

Em vez de enfrentarem essa crise educando a criança, em geral os pais a satisfazem.

É uma atitude que reforça a crença de que se pode ter tudo e que as coisas materiais são a razão da felicidade.

Muitos pais, inclusive, tentam compensar as longas horas ausentes de casa fazendo compras exageradas.

Enchem os filhos de objetos e, rapidamente, as crianças aprendem a negociar. 

Tornam-se cada vez mais exigentes e consumistas.

Na adolescência, as compras continuam: aparelhos eletrônicos substituem os brinquedos. 

São celulares, computadores e jogos eletrônicos de imediato substituídos, quando surgem novos modelos.

As mesadas se tornam maiores e logo os filhos desaparecem da casa, em companhia de amigos. 

Vivem em noitadas intermináveis, com fácil acesso ao álcool, fumo e drogas.

O passo seguinte é comprar-lhes um carro, um apartamento...

E cabe então a pergunta: nessas quase duas décadas em que vivem com os pais, o que aprenderam? 

Que exemplos receberam?

Será que conhecem verdadeiramente seus pais? 

Estão preparados para amar ou para comprar?

E o que dizer dos pais? 

Será que realmente conhecem seus filhos? 

Sabem de seus sonhos e aspirações? 

Já ouviram suas frustrações e problemas?

Chega-se então ao mundo adulto. 

E as situações infelizes continuam a ser resolvidas à base de compras.

Roupas e sapatos, carros, vinhos, joias. 

A ostentação esconde a infelicidade.

Falsa é essa felicidade baseada em ter coisas. 

Ela estimula o materialismo e destrói o que temos de mais belo: a convivência familiar, a construção de lembranças preciosas.

Amar a família inclui sustentá-la em suas necessidades, prover o estudo dos filhos, garantir alimentação e lazer. 

Mas, muito diferente é substituir a presença do amor pelo presente, por mais ricamente embalado que seja.

Um filho é uma dádiva divina. 

Uma responsabilidade que inclui não apenas dar-lhe coisas materiais, mas dar-lhe suporte emocional, psicológico.

É preciso falar com os filhos, conhecê-los, sondar o que pensam, refletir sobre o que fazem.

O mesmo vale para o casal: depois de alguns anos de convivência, as conversas, antes tão íntimas, costumam ser substituídas por presentes, como flores e joias.

Aos poucos se esvai a cumplicidade, a parceria e até a atração.

E os pais? 

Envelhecem sozinhos, cercados de enfermeiras ou de pessoas pagas para tomar conta deles. 

Velhos pais, isolados, com suas manias e conversas que ninguém quer ouvir.

Quão felizes seriam com visitas e conversas mais longas.


www.momento.com.br

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Texto de Gustavo Krause


                                       Texto de Gustavo Krause.

Dicas para quem já passou dos 60 anos.

"Gaste o seu dinheiro com você, com seus gostos e caprichos”.

A primeira delas: É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar. 

Use-o para você, não para guardá-lo e não para ser desfrutado por aqueles que não tem a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo. 

Geralmente as pessoas que entraram há pouco na família (genros, noras, ou não são seus herdeiros diretos) têm muitas "idéias" para gastar seu dinheiro. 

Lembre-se que não há nada mais perigoso do que um genro ou uma nora com idéias novas. 

Atenção: não é tempo para maravilhosos investimentos. 

Por melhores que possam parecer, eles só trazem problemas e é hora de você ter muita paz e tranquilidade.

PARE de PREOCUPAR-SE COM A SITUAÇÃO FINANCEIRA dos filhos e netos.

Não se sinta culpado por gastar o seu dinheiro consigo mesmo. 

Você provavelmente já ofereceu o que foi possível na infância e juventude como uma boa educação. 

Agora, pois, a responsabilidade é deles.

NÃO é mais época de sustentar qualquer pessoa de sua família. 

Seja um pouco egoísta, mas não usurário. 

Tenha uma vida saudável, sem grande esforço físico. 

Faça ginástica moderada (por exemplo, andar regularmente) e coma bem. 

Sempre compre o melhor e mais bonito para você. 

Lembre-se que, neste momento, um objetivo fundamental é de gastar dinheiro com você, com seus gostos e caprichos e do seu parceiro. 

NADA de angustiar-se com pouca coisa.  

Na vida tudo passa, sejam bons momentos para serem lembrados, sejam os maus, que devem rapidamente ser esquecidos.  

Independente da idade, sempre mantenha vivo o amor.   

Ame o seu parceiro, ame a vida, ame o seu próximo … e LEMBRE-SE !! 

“Um homem (ou uma mulher) nunca é velho(a) enquanto se lhe reste a inteligência e o afeto”.  

Seja vaidoso.  

Cabeleireiro frequente, faça as unhas, vá ao dermatologista, dentista, e use perfumes e cremes com moderação.  

Porque se agora você não é bonito, é, pelo menos, bem conservado.  

NADA de SER MUITO MODERNO.  

É triste e doloroso ver pessoas com penteados e roupas feitas para os jovens.  

SEMPRE mantenha-se atualizado.  

Leia livros e jornais, ouça rádio, assista bons programas na TV, visite Internet com alguma frequência, envie e responda “e-mails”, use as redes sociais, mas sem estresse ou para criar um vício. 

Chame os amigos.  

Respeite a opinião dos JOVENS.  

Muitos deles estão melhor preparados para a vida, como nós quando estávamos a sua idade.  

Nunca use o termo “no meu tempo".  

Seu tempo é agora, não se confunda. 

Pode lembrar do passado, mas com saudade moderada e feliz por ter vivido.  

NÃO caia em tentação de viver com filhos ou netos.  

Apesar de ocasionalmente ir alguns dias, como hóspede, respeite a privacidade deles, mas especialmente a sua.  

Pode ser muito divertido conviver com pessoas de sua idade.  

Mas, o mais importante! 

Não vai funcionar com qualquer um. 

Mas sim, se você se reunir com pessoas positivas e alegres, nunca com “velhos amargos”. 

Mantenha um hobby.  

Você pode viajar, caminhar, cozinhar, ler, dançar, cuidar de um gato, de um cachorro, cuidar de plantas, cartas de baralho, golfe, navegar na Internet, pintura, trabalho voluntário em uma ONG, ou colecionar alguma coisa. 

Faça o que você gosta e o que seus recursos permitem.  ACEITE convites.  

Batizados, formaturas, aniversários, casamentos, conferências.  

Visite museus, vá para o campo.… o importante é sair de casa por um tempo.  

Mas não fique chateado se ninguém o convidou.  

Certamente, quando você era jovem também não convidava seus pais para tudo.  

Fale pouco e ouça mais.  

Sua vida e seu passado só importam para você mesmo.  

Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja breve e tente falar sobre coisas boas e agradáveis.  

Jamais se lamente de nada. 

Fale em um tom baixo, cortês. 

Não critique qualquer coisa, aceite situações como elas são. 

Tudo está passando. 

Lembre-se que em breve voltará para sua casa e sua rotina.  

Dores e desconfortos, aparecerão sempre.  

Não os torne mais problemáticos do que são.

Tente minimizá-los. 

Afinal, eles só afetam você e são problemas seus e do seu médico.  

Lamentações nada conseguem.   

Permaneça apegado à sua religião.  

Mas, orando e rezando o tempo todo como um fanático, não conseguirá nada.  

Se você é religioso, viva-o intensamente, mas sem ostentação.   
A boa notícia é que “em breve, poderá fazer seus pedidos pessoalmente”.   

Ria-se muito, ria-se de tudo.   

Você é um sortudo, você teve uma vida, uma vida longa, e a morte só será uma nova etapa, uma etapa incerta, assim como foi incerta toda a sua vida.  

Não faça caso do que dizem a seu respeito, e menos ainda do que pensam de você.  

Se alguém lhe diz que agora você não faz nada de importante, não se preocupe. 

A coisa mais importante já está feita: você e sua história, boa ou ruim, seja como foi.   

Agora se trata de uma jubilação, o mais suave, em paz e feliz possível.  

E LEMBRE-SE:  "A vida é muito curta para beber vinho ruim”

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Tempo de amolar o machado



               Tempo de amolar o machado

Conta-se que um jovem lenhador ficara impressionado com a eficácia e rapidez com que um velho e experiente lenhador, da região onde morava, cortava e empilhava as madeiras das árvores.

O jovem o admirava, e o seu desejo permanente era de, um dia, tornar-se tão bom, senão melhor, do que aquele homem, no ofício de cortar madeira.

Certo dia, o rapaz resolveu procurar o velho lenhador, no propósito de aprender com quem mais sabia.

Enfim ele poderia tornar-se o melhor lenhador que aquela cidade já tinha ouvido falar.

Passados apenas alguns dias daquele aprendizado, o jovem resolvera que sabia tudo, e que aquele senhor não era tão bom assim quanto falavam.

Impetuoso, afrontou o velho lenhador, desafiando-o para uma disputa: em um dia de trabalho, quem cortaria mais árvores.

O experiente lenhador aceitou, sabendo que seria uma oportunidade de dar uma lição ao jovem arrogante.

Lá se foram os dois decidir quem seria o melhor.

De um lado, o jovem, forte, robusto e incansável, mantinha-se firme, cortando as suas árvores sem parar.

Do outro, o velho lenhador, desenvolvendo o seu trabalho, silencioso, tranquilo, também firme e sem demonstrar nenhum cansaço.

Num dado momento, o jovem olhou para trás a fim de ver como estava o velho lenhador, e qual não foi a sua surpresa, ao vê-lo sentado.

O jovem sorriu e pensou: Além de velho e cansado, está ficando tolo. 

Por acaso não sabe ele que estamos numa disputa?

Assim, ele prosseguiu cortando lenha sem parar, sem descansar um minuto.

Ao final do tempo estabelecido, encontraram-se os dois, e os representantes da comissão julgadora foram efetuar a contagem e medição.

Para a admiração de todos, foi constatado que o velho havia cortado quase duas vezes mais árvores que o jovem desafiante.

Este, espantado e irritado, ao mesmo tempo, indagou-lhe qual o segredo para cortar tantas árvores, se, uma ou duas vezes que parara para olhar, o vira sentado.

Ele, ao contrário, não havia parado ou descansado nenhuma vez.

O velho, sabiamente, lhe respondeu:

Todas as vezes que você me via sentado, eu não estava simplesmente parado, descansando. 

Eu estava amolando o meu machado!

* * *

Reflitamos sobre o ensino trazido pelo conto.

Obviamente, com um machado mais afiado, o poder de corte do velho lenhador era muito superior ao do jovem.

Este, embora mais vigoroso na força, certamente não percebeu que, com o tempo, seu machado perdia o fio, e com isso perdia a eficácia.

Quando chegamos em determinadas épocas de nossas vidas, como o fim de mais um ano de trabalho, de esforço, de empreendimento, esta lição pode ser muito bem aplicada.

É tempo de amolar o machado!

Embora pensemos que não possamos parar, que tempo é dinheiro, que vamos ficar para trás, perceberemos, na prática, que, se não pararmos para amolar o machado, de tempos em tempos, não conseguiremos êxito.

Amolar o machado não é apenas descansar o corpo, é também refletir, avaliar, limpar a mente e reorganizar o nosso íntimo.

Amolar o machado é raciocinar, usar a inteligência para descobrir se estamos utilizando nossas forças da melhor forma possível.

Assim, guardemos algum tempo para essas práticas realmente necessárias, e veremos, mais tarde, que nosso machado poderá cortar as árvores com maior eficiência.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

QUEM AMA NÃO ADOECE (entrevista)



ENTREVISTA/Marco Aurélio Dias da Silva

O cardiologista Marco Aurélio Dias da Silva é enfático: "Quem ama não adoece". 


Segundo diz, hoje os médicos perderam o hábito de conversar com seus pacientes, e a figura do "médico de família" não deveria ter sido esquecida.

- Como o senhor concluiu que quem ama não adoece?

MARCO AURÉLIO DIAS DA SILVA - Observando o comportamento dos pacientes e lendo sobre o assunto, comecei a perceber que pacientes que chegavam com queixas no coração apresentavam um histórico que antecedia à doença. 
O problema cardíaco era nada mais do que uma forma de exteriorização e escape para o sofrimento.

- Reflexo de carência afetiva?

SILVA - O amor que me refiro não é o amor por uma pessoa, não é o erótico, nem o romântico. 
Estes são apenas aspectos do amor. 
Me refiro mais a um estado de espírito, paz interior. 
As pessoas precisam ser e estar otimistas, abertas para o mundo, de uma maneira geral, enfim, ter uma postura desarmada. 
Quem conseguir atingir este estágio consegue escapar de doenças graves.

- Isso ocorre com crianças também?

SILVA - A criança que não se sentiu amada tem isso no seu inconsciente. 
Para ela, isso ocorreu porque ela não presta. 
A criança se torna um ser humano dividido entre o "eu" real e o ideal. 
Ou seja, o que gostaria de ser e o que tenta fingir que é.

- Esta receita de saúde que você transmite seria o caminho da medicina moderna, ou seja, estimulando a criação de laços mais profundos de amor?

SILVA - Eu não tenho dúvida que sim. 
Basta fazer uma distinção com quem ainda não está doente, preservando a felicidade. 
Só é feliz quem consegue amar. 
Acho que todo mundo deve perseguir a felicidade, e essa busca tem a ver com a revisão de valores. 
Isso é bem fácil no discurso, não na prática.

- Como o senhor trabalha isso no seu consultório?

SILVA - Eu procuro o contato humano mais próximo possível, inclusive do ponto de vista do contato físico. 
O que, na minha opinião, o ser humano mais necessita. Felizes são os veterinários que podem afagar seus pacientes sem repressão e sem ser mal interpretados. 
Durante a consulta também procuro detectar sintomas que podem revelar dores de amores, além de medir o grau de felicidade do paciente, de sua família, enfim saber se a doença vem como conseqüência de outro sofrimento.

- Seria mais ou menos uma consulta como as que aconteciam antigamente, quando o médico tratava de várias gerações e sabia tudo o que se passava na família?

SILVA - O avanço tecnológico afasta cada vez mais o médico do objetivo maior que é a relação humana que o atendimento médico exige. 
São coisas simples, mas que não são postas em prática. 
Era exatamente o que o médico do passado fazia, isto é, deixar o paciente falar, pois é através de uma conversa que se pode extrair informações muito importantes dentro do contexto apresentado. 
Hoje, a maioria dos médicos tem uma visão mercantilista, quer prestígio, poder.

- A falta de amor seria um fator externo ou interno para desencadear doenças?

SILVA - No começo, na origem de tudo - quem não consegue amor, quem sabe que não foi amado - é externo, porque a rejeição vem de fora para dentro. 
Depois o processo é interno. 
A doença está ligada a muitos fatores, alguns difíceis de controlar. 
Volto a dizer que o aspecto emocional é extremamente importante, por isso merece atenção especial.

- Que grau de desequilíbrio emocional poderia resultar em doenças?

SILVA - O grau já é mais complicado medir. 
É difícil medir ou converter em números uma emoção. 
Posso medir enzimas, não tristeza. 
Não tem como quantificar o sentimento das pessoas.

- O que é pior para o coração: o estresse, o sedentarismo ou a falta de amor?

SILVA - A literatura médica diz que são três os principais fatores de risco para doenças coronarianas: hipertensão, fumo e colesterol elevado, em quarto lugar está o estresse. Para mim é a infelicidade que leva a esses fatores citados como desencadeadores. 
A infelicidade e o desamor estão, a meu ver, em primeiro lugar.

- Especialista dizem que a depressão abre portas para muitas doenças, como é este processo no organismo das pessoas?

SILVA - Principalmente para o câncer. 
Hoje já podemos contar com uma especialidade médica chamada psicoimunologia, que comprova com excelência que quando a pessoa está deprimida seu sistema imunológico de defesa também fica deprimido. 
Ela, então, abre as portas para doenças infecciosas em geral e para outras, como o câncer.

- Muitas pessoas dizem ter uma vida absolutamente feliz e têm câncer. A doença pode ser originada em momentos de profunda tristeza?

SILVA - Será que foram ou são felizes mesmo? 
Quem tem câncer geralmente é uma pessoa muito boa, muito afável. 
Elas são tão boas, mas ninguém sabe como estão por dentro, como elas reprimem os seus sentimentos e passam isso para o exterior.

- O mesmo pode acontecer com as pessoas que são frustradas profissionalmente?

SILVA - Sem dúvida. O ambiente profissional é o lugar onde mais se reprime as emoções. 
É no trabalho que se vive as emoções mais fortes, não dá para simplesmente se ligar ou desligar, o trabalhador vive as emoções do emprego durante as 24 horas.

- Qual conselho o senhor dá para que as pessoas melhorem suas vidas?

SILVA - O primeiro passo é fazer uma revisão interior e de comportamento e se esforçarem para mudar o que está errado. 
Se for o caso, que recorram a um psicoterapeuta. 
É importante tentar entender que pedir ajuda de um profissional não é sinônimo de loucura ou fraqueza.

Sobre o autor:

Nascido em Recife em 1949, Marco Aurélio Dias da Silva formou-se em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco.

Transferindo-se para São Paulo, especializou-se em cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e em saúde pública pela Faculdade de Ciências Médicas de São Paulo.

Trabalhou por mais de vinte anos no Instituto Dante Pazzanese. Dias da Silva, que se destacou como pesquisador das miocardiopatias, faleceu em São Paulo, em 2000.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

A FELICIDADE!!!!!!


A verdadeira FELICIDADE está dentro de cada um, está na Paz de Espirito e não nas coisas materiais!!!

PS: Não que eu ache o dinheiro ruim, dinheiro é necessário, mas não tem nada a ver com Felicidade!!!!

Ronaldo Perrotta

DINHEIRO!!!!